39° capítulo

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— Eu quelo fazer xixi—Ouvi Moara dizer para o pai dela

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— Eu quelo fazer xixi—Ouvi Moara dizer para o pai dela. Ela nem me cumprimentou.

Acredito que Eros tenha conversado com ela e agora ela me vê como uma concorrente.

—Sabe onde fica o banheiro aqui?—Eros me perguntou.

— No corredor—Aponto pro lugar—Quer que eu te leve Moara?— A garotinha me olhou e balançou a cabeça concordando. Estendi a mão pra ela e olhei o meu namorado mais uma vez antes de me afastar com ela.

Entramos no banheiro e estava meio cheio, então precisamos entrar na fila. Por isso tem que entrar acompanhando de um adulto no banheiro, eu nem sou mãe, e fico chocada quando vejo uma criança sozinha num banheiro, pode acontecer cada coisa, sem contar que você não sabe o que se passa na cabeça dos outros.

Quando chegou a nossa vez, entrei na cabine junto com ela, peguei papel higiênico e coloquei sobre a borda da privada. Ajudei ela a puxar a calça pra baixo e depois lhe peguei no colo fazendo se sentar.

Ergui as sobrancelhas enquanto a menina fazia xixi me encarando. Sem soltar a mão dela pra não cair dentro do vaso, pelo amor de Deus.

—O papai não faz isso—Ela disse e eu não entendi—Ele me segura no alto e eu faço xixi—Dei risada e ela riu junto, a mãozinha pequena subiu até meu rosto e ela esmagou as minhas bochechas enquanto ela passava os olhos pelo meu rosto— Você quer ser minha mamãe?—Indagou fazendo biquinho e eu fiquei bem surpresa, não sabia o que responder.

Fico com medo de dizer alguma coisa, e não sei se minha relação com o Eros vai pra frente. Então fico aflita em acabar iludindo ela. Por outro lado, aceitar esse cargo de mãezinha dela vai além do Eros, não preciso estar com ele pra considerar ela minha filha…então…

—Eu quero—Falei baixo, eu realmente queria ser a mãezinha dessa pequena, ela sorriu fofa.

— Terminei—Tirei ela dali e ajudei ela a se secar e a se vestir, joguei todo o papel no lixo e dei descarga no vaso.

Saimos da cabine e cada uma foi pra uma pia lavar as mãos, o banheiro disponha de pias altas pra adultos e umas pequenas para crianças. Secamos as mãos e eu peguei ela no colo saindo do banheiro. Moara me abraçou e sorriu mais uma vez pra mim. Percebi quando nos aproximamos no pessoal, minha amiga sorriu achando uma gracinha a situação, Marco estava satisfeito e Eros ficou sério nos observando.

Fomos em muitos outros brinquedos, alguns era necessário um adulto pra Moara poder ir, e todo mundo se revezou e foi com ela. Depois nós fomos lanchar, eu estava morrendo de fome e também cansada. Além da minha menstruação ter descido, minha primeira menstruação depois que tirei o Diu a duas semanas atrás, então tá descendo bastante sangue e eu estou com cólicas. Nos pedimos todas as besteiras que tinham no cardápio, completamente fora da minha dieta, mas não liguei. Pedimos pizza, hambúrguer, batata frita, refrigerante, o sonho de criança né.

—Ela falou com você no banheiro?—Eros sussurrou baixo, Moara estava brincando com Marco e Ya.

—Sim—Peguei a mão dele por debaixo da mesa—Ela perguntou se eu seria a mãe dela—Prestei atenção em cada expressão dele.

— Conversei com ela hoje mais cedo, falei da gente, ela falou que só deixava eu namorar uma pessoa. Você—Nos dois rimos juntos— O que você disse?

— Eu falei que sim—Respondi meio na dúvida de tinha feito errado—Acha que não devia ter feito?

—Eu gostei—Ele acariciou a minha perna—Ela vai te chamar de mãe o dia inteiro, toda vez que vocês se verem.

— Parece legal—Dei de ombros pegando uma batatinha encima da mesa, e coloquei na boca dele.
(...)

Parei diante da porta e esperei Eros abrir pra mim, passei com ele com a menina no colo e olhei em volta. Nunca tinha vindo até a casa dele, era bem simples para um cantor em ascensão.

— Onde eu coloco ela?—Perguntei e ele apontou pro corredor, segui por ali até a primeira porta e entrei no quarto.

Tinha uma cama de casal, um armário grande do outro lado e uma cômoda com uma tv na parede. Era tudo bem simples. Me aproximei da cama e coloquei ela com cuidado, depois disso Eros ajeitou a filha e começou a tirar os sapatos dela, deixei o casaquinho rosa encima da poltrona do quarto. E sentei na beira da cama olhando ele cuidando da filha.

— Que foi?—Perguntou e eu balancei a cabeça em negativa.

—Nada—Digo e ele levanta da cama indo até o banheiro.

Passei a mão pela cabelos bagunçandos da menina. Voltei a olhar pra pequena e mordi a bochecha. Acho que toda mulher que perdeu um bebê, nunca supera o que aconteceu. E mesmo que passe muito tempo, que consiga engravidar depois, aquele sentimento de perda é eterno, você sempre se pergunta "Por que?" sempre pensa em como seria aquele bebê.

Levantei da cama e fui pra sala indo até a sacada, o visual do centro de Madrid era realmente lindo. Abri um sorriso quando senti um beijinho na curva do meu pescoço e as mãos de Eros envolta da minha cintura.

— Tá pensando no que?—Me apoiei no batente

—Pensando que agora, eu tenho…—Ergui o dedo e me virei pra ele— Autorização da mais alta realiza pra namorar você—Segurei o rosto dele e beijei sua boca.

— Pois é—Disse.

                              ....🥰.....

3/4

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