16° capítulo

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Empurrava o carrinho num corredor e era impossível não rir com Moara correndo por ele, e pegando tudo que via e jogava no carrinho

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Empurrava o carrinho num corredor e era impossível não rir com Moara correndo por ele, e pegando tudo que via e jogava no carrinho. Minha filha rodopiou e pegou mais uns biscoitos e depois sorriu pra mim.

_ Quem vai pagar isso tudo que você tá pegando?_ Indaguei divertido.

_Papai, que é ico_Abri a boca chocado.

Eu não sei de onde ela tirou que eu sou rico. Acho que por termos mudado de casa, e agora estavamos num lugar que tem pelo o menos quarto para a gente, ela cismou que estou rico, e criança é daquele jeito né, acha que pode comprar tudo.

_ Vamos fazer assim, você só pega três_ Soltei o carrinho e peguei a mão dela fazendo-a me encarar_ Só três tá, aí quando a gente voltar outro dia, aí escolhe outros.

_ Não pode mil?

_Mil biscoitos? Nem cabe isso tudo na sua barriga_Me levantei decidido a encerrar aquilo ali.

_Da sim papai, só que vai ficar gande a baiga.

_ Três Moara, e não se fala mais nisso_Minha filha fez careta e tirou os pacotes deixando só os que ela mais queria. Não era ser chato.

Mas eu tentava ensinar a minha filha que mesmo que a gente tenha muito, a gente não precisa de muito, eu venho ao mercado duas vezes na semana, ela não precisa comprar um monte de coisa. A mesma coisa quando ela faz birra, Moara é birrenta, faz charme o tempo todo. É até fofo, mas não posso dar muito corda se não ela abusa. Por isso eu ensino pra ela, eu não falo mais de três vezes, não dou espaço para gracinhas. Pode parecer ruim, mas minha filha aprende desse jeito e é muito educada.

Enquanto minha filha colocava as coisas no lugar eu olhei na direção contrária do corredor, me senti observado e de onde eu estava consegui ver um seguranca, que assim que viu que eu era, disfarçou. Peguei minha filha no colo e fui até a parte de macarrão pegando um pacote. Não era a primeira vez que acontecia, mas era desagradável, ainda mais quando estou com a minha filha. Segui para o caixa e paguei tudo enfiando a notinha no bolso, olhei novamente em volta e não o encontrei. Atravessamos a rua e andamos pela rua pouco deserta pelo horário.

Quando chegamos em casa deixei Moara entrar primeiro, arrumei as coisas na cozinha e comecei a preparar o jantar. Nossa capa é pequena, a cozinha é estilo Américana, tem a sala que é pequena e o quarto com um banheiro, não tem varanda, mas estavamos morando no centro de Madrid, então tudo é perto. No final de semana eu já deixo as coisas da semana mais ou menos pronto e congelo, ainda mãos agora que tudo está super corrido. Eu ainda trabalho pra Alison e a acompanho nos lugares, e depois eu vou pra gravadora e trabalho nas músicas. Eu estou bem satisfeito com o que estávamos fazendo, espero que der tudo certo.

Fiz um cozido de batata, cenoura e grão de bico, e coloquei frango também, fiz arroz e depois fui colocar Moara pra tomar banho, ela ainda não sabe tomar banho sozinha, na verdade, se eu colocar ela faz dias coisas, a primeira é molhar o banheiro todo e a segunda é que ela fica só lavando o cabelo. Aí eu tenho que ficar de olho, então eu ajudo ela. Quando terminou vesti um pijama nela e arrumei seus cabelos colocando uma touca de cetim pra manter os cachinhos.

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