30° capítulo

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Foi impossível não me sentir extremamente emocionado

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Foi impossível não me sentir extremamente emocionado. Pisquei um par de vezes e voltei a olhar para o tablet e depois desviei a atenção para Alison que tinha um lindo sorriso no rosto esperando pela minha resposta. Passamos as últimas duas semanas trabalhando duro no meu EP, e estava muito bom. Algumas músicas que eu escrevi e outras que ela escreveu, ainda fiz a capa que ficou incrível também e agora eu estava vendo todo o meu esforço, esforço da equipe de gravação, do marketing, tínhamos trabalhando tanto nisso que olhar o resultado agora me deixava tão feliz, uma felicidade que não cabia no meu peito.

Seguimos o plano que Alison sugeriu e trabalhamos rápido na produção de tudo, o meu nome ainda estava em alta e conseguimos terminar e entregar tudo rapidamente. O resultado é, eu já tinha dez shows marcados para a semana, tinham algumas marcas querendo fazer parcerias comigo, e principalmente, três das músicas do meu EP estavam no top 50 da Espanha, e a minha música com a Alison que lançamos a algum tempo estava em décimo lugar no top 100 Global. Eu sei que o motivo de estar nesse Ranking global é muito mais por ela do que por mim, mas eu estou extremamente grato. Ela se empenhou em me ajudar. E fez tudo com maestria.

Deixei o aparelho encima da mesa e me levantei abrindo os braços para ela que me retribuiu, suspirei sentindo o cheiro gostoso que ela tinha e depois me afastei olhando seu rosto bem de pertinho.

—Obrigada—Digo— Por tudo isso.

— De nada Eros—Ela diz baixo e trás a mão até meu rosto tocando minha barba.

— O que a gente faz agora?—Indago.

Não precisava de mais palavras, ela sabia do que eu estava falando.

— Arranca a roupa—Disse dando uma risada logo depois, e seu sorriso se tornou malicioso—E transa pra comemorar.

Desci minhas mãos até sua bunda e apertei de leve. Não falávamos sobre muitas coisas além do trabalho, mas acho que não havia necessidade disso, ambos éramos adultos e sabíamos perfeitamente o que estava acontecendo.

— Sério agora. O que você acha da gente sair juntos, pra conversar mais…sei lá e ver no que dá. Para nós conhecermos…óbvio que o convite se estende pra Moara, podemos jantar nos três juntos.

Abri um sorriso bem satisfeito por ela pensar na minha filha, mas realmente não pretendia levar Moara. Não que ela fosse nos atrapalhar, mas eu queria ter uma conversa profunda com a Alison, conhecer ela, além de achar que o local que nós iríamos não era para uma criança.

— Eu aceito—Ela sorri e me dá um selinho antes de se afastar e desviar os olhos de mim— Te busco na sua casa às oito—Ela volta a me olhar— Esteja pronta— Me aproximei e lhe dei mais um beijo nela antes de deixar seu escritório.

Sai da gravadora e peguei um táxi seguindo até a escola de Moara. Eu estou muito feliz por todas as coisas que está acontecendo comigo nos últimos tempos. Eu queria fazer tanta coisa que antes não tinha a oportunidade antes. Cheguei na escola dela e paguei o motorista antes de sair do carro, peguei meu celular e dei uma olhada na hora, cheguei na hora certa, ela já ia sair. Olhei em volta e ainda era muito estranho algumas coisas para mim. Eu não acho que sou tão famoso assim, mas acho que as pessoas já me reconhecem na rua, isso é tão estranho.

Abri um sorriso me aproximando da grade da escola quando vi Moara aparecer com sua mochilinha nas costas e um papel nas mãos, seus olhinhos procuraram por mim e os vi brilhar quando me viram. Dei um tchauzinho pra ela e me aproximei do portão da escola, sorri pra professora que estava ali cuidando das criancas. Minha filha abriu um sorriso enorme e dei tchau para a professora antes de atravessar o portão correndo, me abaixei e a abracei.

— Papai—Ela disse abraçando meu pescoco— Eu fiz uma coisa—Ela foi toda sapeca e se afastou rindo.

— Que foi?—Eu ri pelo sua animação. Minha filha apertou o papel contra o peito e deu uma risada me entregando a folha.

Abri um sorriso quando vi as letrinhas infantis em hidrocor colorido, tinha um desenho também, uma paisagem, enfim, ela sempre fazia desenhos, mas ela havia escrito seu nome.

— Não acredito—Lhe encarei e ela deu um pulinho— Você escreveu seu nome?

— Foi—Ela disse— A pofessora me ajudou, mas eu que fez o nome.

Lhe encarei feliz da vida.

— Parabéns, meu amor—Lhe abracei novamente e a peguei no colo— Tô muito feliz.

— Eu também—Ela disse— O titio também vai amar meu nome né…

— Eu acho que ele vai…

(...)

Terminei de me vestir e me encarei no espelho, o Marco me sugeriu um lugar para levar a Alison, eu sei que foi ela que me convidou para jantar, mas eu ainda sou um cavalheiro, por isso irei busca-la e já pensei em um lugar para levá-la. Fiquei meio inseguro, pois se pensar bem, ela já deve ter ido nos melhores lugares, mas acabei deixando isso de lado. Marco me fez perceber que é muito mais pela companhia do que pelo lugar.

Optei pelo que eu sempre usava, uma calça caqui preta e uma camisa de botões da mesma cor, não sou tão criativo nisso. Passei a mão pela barba e depois sai do quarto, passei meus olhos pela sala e Moara me olhou dos pés a cabeça e fez um bico cruzando os braços. Suspirei e me aproximei dela que voltou a brincar com suas bonecas me ignorando.

— O papai já vai tá bom?—Digo e minha filha me olhou chateada.

— Você vai sair com quem?—Indagou e eu olhei na direção da cozinha. Meu amigo estava parada com uma colher na mão observando tudo, rindo. Filho da puta— Com uma moça?

Eu já disse que ela tem entre três e trinta anos?

— Com uma moça— Eu não queria mentir pra ela, pois acabaria descobrindo depois e sobraria até pra Alison que não tem nada a ver com isso. Vi quando ela engoliu o choro e seus olhos brilharam, mas ela não chorou e voltou com sua brincadeira.

— Pode ir então, seu feio!—Passei a mão pelo rosto e me levantei.

— Não vai dar um beijinho no papai?— Ela balançou a cabeça negando e eu me afastei.

Peguei minha carteira encima da mesa e coloquei no bolso. Me aproximei de Marco que me deu um sorriso compreensivo.

— Ainda bem que eu não tenho filho—Ele suspirou— Se eu tivesse uma igual a sua, eu acho que eu ia parar no hospício— Estendi a mão e ele apertou.

— Qualquer coisa você me liga—Digo e ele concorda.

— Aproveita— Diz e eu sorriu indo até a porta.

— Tchau Moara— Minha filha me encara e pisca um par de vezes voltando a brincar.

                              ....🤡....

A Moara é taaaao ciumenta. Não sei de quem  ela vai sentir mais ciúme, do pai ou da Alison quando descobrir que os dois saíram juntos kkkkkkk

Volto em breve com o Date! Comentem muito.

Na Batida Do Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora