Cap 14; julgamento parte dois

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Eu respirava pesadamente a ouvir os gêmeos tomando a decisão e por fim…

— Serei eu! — olhei para os dois, sorri, pois não sabia quem iria.

— Heron, prima!

— Atá, obrigada por esclarecer. — dei um leve sorriso

— Nossa vez de fazer perguntas, relaxa está nas mãos dos melhores da Grécia, prima!

— Estou relaxada, primo. Confio em vocês! — ele assentiu e Heron tomou a frente.

— O advogado de defesa pode fazer as perguntas.

—  Meritíssima! ela assentiu e ele olhou para minha prima que estava vermelha como um tomate maduro Senhorita Karen Bolino, a senhorita afirmou que sua mãe cuidava da minha cliente. Portanto, eu imagino que todos aqui desejam entender, se a minha cliente tinha o dinheiro deixado pelo pais dela e todas as despesas feitas pela mãe da senhorita? Diga-nos o porquê da minha cliente menor ter que trabalhar como cozinheira? O porquê do apartamento ter sido hipotecado e o porquê que ela estava EAD e não presencial?

— Mas isso não constava? — ouço a voz de alguém

— Protesto meritíssimo! — gritou em desespero o advogado dos Miller

— Negado! Responda ao advogado, senhorita Karen? — cheguei a sorrir ao ouvir a ordem da juíza.

Vamos, quero ver sair dessa pergunta Karen? Os meus olhos não saiam dela

— Responda a minha pergunta, senhora Karen? Acredito que todos os presentes desejam uma explicação plausível. — o meu sorriso é de vitória, pois Karen está a chorar como uma criança que teve o doce roubado — A mulher chora ao invés de responder, meritíssima?

— Responda a pergunta, senhorita Karen!

— Meritíssima, peço cinco minutos para que a minha cliente possa recompor?

— Negado! A sua cliente opta por chorar ao invés de responder? Estamos aqui a fazer um julgamento, senhor advogado, eu quero a resposta! —

Sim, dei duas batidas de mãos para aplaudir a juíza. A mulher é foda demais.
Apreensiva e chorando está da infeliz que colocou-me aqui. Seja mulher sua vagabunda e responda o que foi perguntado. O silêncio é geral e todos estamos a esperar pela resposta.

❇️❇️KAREN ❇️❇️

O que eu faço? O que eu faço, choro tentando ganhar tempo

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O que eu faço? O que eu faço, choro tentando ganhar tempo. Não posso sair algemada daqui por perjúrio. As perguntas que estão sendo feitas não foram as que o advogado instrui a responder.

Maldita seja a juíza. O advogado falou que a praga era difícil de lidar, mas eu não pensei que seria assim. E o infeliz que está como advogado de Niara?

Onde ela arrumou esses caras? A desgraçada não queria advogados e está com dois. Merda, dois idênticos, aliás. Gêmeos, Niara entrou aqui com advogados gêmeos, mas como ela conseguiu isso sem ter um puto de um níquel?

Algo Aconteceu na Suíte 1401!Onde histórias criam vida. Descubra agora