Cap. 13 Niara; julgamento parte 01

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Eu sentia nervoso e estava enjoada além da gravidez o estresse de passar pelo julgamento estava a acabar comigo.

— Relaxa prima, não é um bicho de sete cabeças como pensa.

— Vocês dois não tem noção que eu sinto ser um bicho de dez cabeças. — Kk… os dois riem.

— Respira, está na hora.

— A réu senhorita Niara Kalaris pode fazer presente com o seu respectivo advogado se acaso tiver um?— chego a levar a mão na testa ao ser chamada.

— Relaxa, respira… —  Faço o que Eros fala e ao lado dos dois adentrei, algemada e a ouvir os burburinhos sobre a minha pessoa confesso sentir raiva. Mas de cabeça erguida sigo pelo corredor onde o verdadeiro assassino deveria estar.

Cheguei à cadeira onde deveria e ouvi o oficial fazer a leitura com o nome da comarca e vara nome do processo artigos código penal. E por fim.

— Encontra-se aqui presente para o julgamento a senhorita Niara kalaris a réu está sendo acusado de assassinato de primeiro grau com a intenção de matar. Também consta que foi deliberadamente planejado. Ao lado dela estão os advogados. Meritíssimo não temos testemunhas a favor da ré. A senhora meritíssima tem a palavra: —

Ela assentiu e dois policiais me colocaram em frente à juíza, uma linda juíza loira de olhos azuis, aliás. Engraçado que a boca da meritíssima parece com a boca dos…

— Seu nome? —  ela dirige a palavra a mim.

— Niara kalaris!

— Idade?

— Dezoito anos meritíssima!

— Advogados?

— Sim, os gêmeos gregos!

— Certo! — ela não perguntou os sobrenomes, engraçado, né? penso e sou levada para o meu assento.

— Advogados de acusação apresente-se:

— Meritíssima, somos os advogados que representam os Muller. Dr Albo e dr Zideo.

— Certo! Bem, damos início neste exato momento ao julgamento dos Mulher contra Niara kalaris. Podem começar:

— Meritíssima queremos alertar que fomos informados a poucos minutos sobre o julgamento.

— O que teme doutor? Se estão a falar a verdade agora amanhã ou daqui a quinze dias ainda estarão preparados. Façam o juramento, sem mais delongas vamos começar! —

“Uau!” digo em silêncio e os gêmeos prendem os risos. Todos fazem o juramento e por fim eis que começa o julgamento. Girei um pouco a cabeça e lá estavam os parentes do cão Karen e a mãe ao lado do senhor Dener. Girei mais um pouco e não vi Morgana nem Alexándros. Menos dois espectadores, penso ao voltar minha cabeça à meritíssima.

Toda mentira sobre o acontecido novamente é dita, eu travei o meu maxilar para conter um grito de raiva.

— Deve ficar calma!

— Estou tentando! —  respondo para os gêmeos

— Podem apresentar as testemunhas de acusação dado que não temos testemunhas de defesa para a ré.

— Senhorita Karen Bolino! —  quase rio de nervoso ao ouvir o seu nome. E sim, a minha prima tomou a cadeira e com os olhos chorosos de fingimento olha-me. Não desviei o meu olhar, não tenho medo, só ódio e certeza que a minha vingança está próxima.

— Advogados de acusação podem fazer as perguntas!

— Meritíssima.

— Pode fazer as perguntas! o advogado dos Muller olha para Karen.

— Senhorita Karen Bolino, a senhorita é prima da ré?

— Sim, eu sou!

— Como a senhorita pode descrever a sua prima?

— Ela é nervosa, calculista e fria. Várias vezes Niara saiu de casa escondido, mesmo sendo menor ela já agia como se fosse dona do mundo. Doutor, ela afrontava a minha mãe e não respeitava, eu tinha dó de mamãe, pois ela usava o dinheiro e tudo que fazia era para o bem estar de Niara.

— Kkkk… —  a minha gargalhada ecoou

— Silêncio! — bate o martelo a meritíssima.

— Protesto, senhora meritíssima. — Heron interem.

— Aceito! Faça perguntas objetivas sobre o acontecido senhor advogado.

— Desculpe meritíssima. Bem, senhorita Karen relate o que sabe daquela noite onde o senhor Ronald perdeu sua vida nas mãos frias e calculista da senhorita Niara.

— Protesto! Senhora meritíssimaas perguntas do senhor advogado não estão aceitando objetivas.— Eros intervém

— Aceito! Faça perguntas objetivas senhor advogado.

— Meritíssima, os advogados de defesa parecem não querer a verdade?

— Detenha-se em fazer perguntas objetivas e não foque nos advogados da ré! — pelo menos a juíza realmente está ao nosso lado. Dei um respirar de alívio.

— Desculpe meritíssima. Senhorita Karen, fale sobre aquela noite?

—  Niara, marcou com o senhor Ronald e saiu para encontrá-lo. Eu e minha mãe acreditamos que ela tenha planejado com antecedência matar o senhor Ronald naquela noite. Eu acredito e a minha acreditamos que…

— Protesto! Senhora meritíssima, a senhorita Karen está supondo, não podemos aceitar suposições. Desejamos os fatos e o que ela realmente viu? — Heron, intervém, eu sorrio.

— Aceito! Senhorita Bolino, detenha-se em falar dos fatos vistos, não pode usar suposições! O que a senhorita viu? — o meu sorriso amplia ao ver Karen olhar perdida para a mãe.

— E-eu…

— Responda a meritíssima, senhorita Karen? Responda. — o advogado pede e passa a mão nos cabelos, kkk… ele também está desconfortável com a situação.

— É, eu, é… não vi nada!

— Senhorita Karen fez um juramento e sabe que de acordo com a Lei 3148/21 incluída no Código Penal o crime de perjúrio: fazer afirmação falsa ou negar a verdade como investigado ou parte em processo ou investigação pode levar à prisão? —  Karen engole em seco.

— Sim, senhora meritíssima, eu sei! Eu e minha mãe chegamos logo depois do acontecido, senhora meritíssima nada vimos.

— Senhor advogado tem mais alguma pergunta sobre o acontecido durante a noite?—

A juíza vai direto ao advogado que perece querer abrir um buraco e enfiar nele. Céus, obrigada. Quase bato palmas pela Karen não poder mentir. Sorrindo ouço:

— Sem mais perguntas, senhora meritíssima!

—  Somente um advogado de defesa poderá fazer as perguntas. Entre si, escolham qual será e podem fazer perguntas à senhorita Karen. —

Os dois conversam e eu sinto o meu coração acelerado pela euforia de ver o confronto contra Karen, não sei o que eles prepararam, mas sei que tudo está a nosso favor

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Olá meus corações, Voltei... kkkk ❤️🥰🥰

Continuação com Niara na parte dois...
Obrigada aos que estão a ler, e... beijos no coração 🥀🥀🥀

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