Quero ser seu

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Hi baby gays! ❤️

Trouxe um capítulo bem tranquilo pra ler durante a ceia com a família.

Espero que gostem, boa leitura pra vocês e feliz natal !








Era uma sexta feira comum, com o diferencial que a folga de Minho a Chan caíram no mesmo dia, isso só acontecia uma vez por mês, então estavam juntos na casa do Lee, fazendo algo que muito tempo não faziam, jogando jogos de tabuleiros. Quando eram pequenos, até o começo da adolescência, eles costumavam passar horas e horas jogando no quarto de Chan, então sempre que tinham um tempo sozinhos aproveitavam para matar a saudades daquela época boa.

— Eu tô vendo você andando uma casinha a mais, pode parar! - Chan exclamou para o outro que riu alto. — Você não muda, Lee Minho.

— Não fiz nada!

— Eu vou te dar uns tapas.

— Vai mesmo? - o Lee perguntou com um sorriso provocador sem um pingo de vergonha na cara, talvez fosse o vinho que haviam tomado mais cedo.

— Você tá muito abusadinho, ein.

— Não tô, joga logo o dado, é sua vez. - entregou os dados para ele. Talvez aquela fosse a última jogada de Chan, ele só precisava tirar um número maior que três para ganhar, mas Minho era tão ou até mais mimado que Jisung, odiava perder.  — Se você ganhar, eu termino com você.

— Assim não vale!

— Vale sim!

— Então não vou jogar.

— Você tem que jogar, vai logo.

— Desisto, você ganhou, min.

— Não! Não tem graça ganhar por desistência. Joga esse dado de uma vez.

— Não!

— Christopher Bang, jogue agora! - exigiu assistindo o outro bufar e jogar os dados. — Cinco? Pode ir embora da minha casa.

— Que? Por que? Você que mandou eu jogar, as chances de eu ganhar eram muito maiores.

— Não quero saber, pode ir embora. - Mais uma vez, Chan bufou e deitou ali no chão com os braços abertos, encarando o teto e nem dando atenção para Minho, que continuava exigindo que fosse embora. — O que tá fazendo, Chris?

— Desistindo de jogar com você, pra sempre, agora é sério, eu nunca mais vou jogar nada com você.

— Você fala isso desde quando éramos crianças e você sempre volta a jogar comigo.

— Mas agora é sério, eu não jogo mais. - Ele suspirou fechando os olhos.

Minho deu um riso silencioso e passou por cima do tabuleiro para chegar até o namorado, se aproximou devagarinho engatinhando como se fosse caçar e sentou ao lado dele, o encarando de cima assim que ele voltou a abrir os olhos. — Você é muito bravo.

— Eu? Você que tá de palhaçada aí.

— Só tô te enchendo o saco porque te acho uma gracinha todo emburrado. - O Lee falou com um sorriso aproximando o rosto do dele e deixou um selinho demorado em seus lábios que fez o Bang suspirar afetado. Sempre se surpreendia quando as demonstrações de afeto partiam do Lee e com certeza adorava aquilo. — Vamos jogar jenga?

— Não, eu disse que não vou mais jogar com você.

— Por favor, faz tempo que a gente não joga.

— Não, você fica roubando.

— Eu prometo que não vou roubar dessa vez, Chris. Vamos? - pediu cutucando a bochecha dele com o dedo indicador.  — Por favor?

De repente pais Onde histórias criam vida. Descubra agora