Ele resolveu me ajudar. É, do jeito dele e o sujeito até me garanti que ficarei bem. Um coração bom, acolhedor, mas carente.
Talvez se não fosse pela carência, em todo meu contexto, se é que me entende, essa ajuda nunca viria e eu teria de caminhar sozinha.
Agradeço, eu não consigo mais estar sozinha. Reconheço, nós não vivemos a sós.
É que quando você não consegue caminhar, é necessário um empurraozinho. Não digo mais esforço, digo empurrão. Não há forças para esforço.
Tampouco determinação para o esforço.
Só há uma coisa, e nem é vontade.
É sempre assim, as pessoas aparecem quando estão mal, quando precisam de ajuda também. Mas tudo bem, eu também gostaria de me procurar quando não estivesse bem.
Eu até procuro, mas não me acho.
Será que você também fez isso? Me procurou quando estava mal?
Não, você não.
Você sempre tentou esconder um pouco do seu caos também, assim como eu. Eu sei.
Os truques são os mesmos
Sorrisos também e o olhar... ah, a mim não engana.
Será que eu te procurei quando estava mal?
Não, eu não.
Nunca procuro ninguém. Sempre deixo meu saco encher e transbordar em mim.
Talvez por isso as pessoas vão embora. Não lhes é interessante essa minha versão que escreve agora.
Está trincado, ainda lhe permite ser quebrado.
Mas quando vai quebrar? E dessa vez quem vai remendar? Eu?
Tudo bem, também gostaria de me achar quando estivesse assim... Sempre.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mais uma vez
ChickLitSó mais uma vez são todos os dias em que... não sei! Tento encontrar o, eu sei