09 - BB

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Boa leitura!
Tentem colocar a música que eu indicar no meio do capítulo.
Vocês já perceberam que os títulos passam a total vibe do capítulo, certo? kkkk

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Pov Juliette.

— Boa tarde! Quanto custa a hora para andar de bicicleta? — Sarah perguntou para um senhor que cuidava de várias delas. Foi respondida e rapidamente efetuou o pagamento de duas.

Depois de dar uns amassos em seu quarto, voltamos para o quintal e decidimos ver um filme. Logo deu a hora de irmos para o tal passeio na orla. O clima era agradável e o sol já havia se posto, começamos a andar na faixa de ciclistas uma do lado da outra sentindo o vento balançar nossos cabelos.
Andamos muito e me cansei escutando uma risada de Sarah.

— Vem, deixe essa aí encostada, o moço me deu um cadeado. Vou prender ela, daí tu vem andar aqui comigo. — Sugeriu enquanto eu tomava fôlego.

— Você vai conseguir me carregar? — Sorri marota.

— Tá duvidando, gatinha? — Me deu um, rápido, selinho e prendeu a bicicleta em um poste.

— Onde subo? Não tem garupa.

— Linda, temos três opções: Guidão, o ferro aqui ou aqueles negócios ali de pôr o pé. — Ela sinalizou o ferro e logo imaginei a dor de sentar ali. O guidão me dava medo, mas uma certa confiança. Sobrou só o lugar de trás.

— Por hora, vou atrás, quando eu me cansar vou no guidão.

Assim fomos. Sarah pedalou mais alguns longos minutos. Ora rápido, ora lento. Na volta, sentei no guidão, a morena ficava toda torta para ver o caminho enquanto eu perturbava ela dando beijos em sua bochecha e selinhos por todo o pescoço. Quase perdeu o controle da bicicleta quando dei um leve chupão nele.

— Cê' é muito suja, Li. Vai ter volta! Cê' não tem noção do quanto eu me seguro perto de você, vou começa a me soltar e não quero reclamações. — Ela disse quando fomos pegar minha bicicleta presa. Tremi em espectativa.

Cheguei perto de sua boca, dei um selinho leve e lento, depois disse:

— Mal posso esperar.

Vi a mesma apertar os punhos e suspirar. Depois passou a mão nos cabelos jogando os mesmos para trás.

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— Entregue, senhorita. — Paramos em frente ao prédio e ela foi me fazendo encostar nas grades do portão.

— O que pensa que está fazendo?

— Já vai descobrir, linda. — Seu rosto foi se abaixando, sua mão parou na minha cintura enquanto a outra tirava meus cabelos do lado esquerdo do pescoço. — Já disse o quanto você é cheirosa? — Aspirou forte o cheiro e eu tremi.

— N-não.

— Já disse que sua pele é linda? — Me contorci quando senti sua língua passar em meu pescoço.

— Yeah.

— Já disse que eu te beijaria inteira? — Desfaleci quando sua boca se fechou em meu pescoço sugando a carne do lugar. Não respondi, acabei gemendo em êxtase.

Estava sentindo uma umidade no meio de minhas pernas, o que me fez apertá-las uma na outra. Me agarrei nela quando a mesma mordeu, de leve, a pontinha de minha orelha. O que estava acontecendo?

— É bom provocar os outros, né, Li? — Ela se afastou e tomou minha boca em um beijo lento e quente. Me prendi mais ao seu corpo. Céus. — Pena que eu tenho de ir, boa noite, linda. Te adoro, muito. — Cortou o beijo, de repente, me deixando ofegante e meio confusa. Mais um selinho foi dado e seu calor foi substituído por uma leve indignação.

TE AMO (em caixa alta) - sarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora