07 - A cor é rosa.

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Boa leitura!
Leiam as notas finais.

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Pov Juliette.

O dia estava meio nublado, mas estava abafado. Talvez fosse chover mais tarde.

— Que horas terá de ir? — Minha prima questionou.

— Marcamos às duas da tarde, ela vem me buscar aqui.

— Sabe onde vão? — Foi a vez de minha mãe.

— Ela disse que vamos no centro. Talvez no museu, pois me perguntou sobre alguns documentos para algumas entradas. — Respondi, simples, enquanto ainda encarava meu armário.

— Será que vai ser um passeio romântico? — Ouvi minha tia suspirar e sorri de leve.

— Eu não sei...Sabe, uma vez escutei que; carioca é bicho que pega e não se apega. Então, mesmo começando a ficar caidinha por ela, tenho os meus receios. — Respondi sem encará-las. Ainda estava com dúvida em qual roupa eu iria.

— Oh, mia nieta, até os espanhóis podem ser desse jeito. Todo es cuestión de carácter. — Minha avó defendeu sua opinião e eu a olhei levemente.

— Yeah. Talvez.

Alguns minutos de silêncio se passaram.

— Vá com aquele seu short branco meio curto. — Minha mãe deu um palpite.

— Isso, tia Cláudia. Coloca aquele seu top vermelho também. — Priscila complementou.

— Aquele seu cardigã con cerezas bordadas iria combinar. — Minha avó sorriu.

— Sim, mama. Um tênis branco iria deixar tudo incrível. Ah, aquela sua bolsa transversal pequena, vermelha, iria ficar uma gracinha! — Minha tia finalizou.

Enquanto ela iam falando, fui pegando as roupas e colocando em cima de minha cama. Sorri com o resultado.

— Yeah. Perfeito! Obrigada, gente. — Sorri largo. Eram 13:20 no relógio, meu cabelo estava quase seco e seu volume estava incrível.

Vesti a roupa me achando belíssima no espelho, joguei meu cabelo para o lado. Olhei para o lado e conferi: Eram duas horas.
Fui até a sacada e sorri ao ver uma figura bem conhecida encostada nas grades do prédio.

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— Oi, linda. — Me cumprimentou sorrindo trazendo um mar de sensações até mim.

— Oi, Sah. — Fui até ela e lhe dei um selinho. Sorri ao ver a surpresa e animação em seus olhos.

— Está linda. Cerejas combinam contigo. — Sorriu me observando.

— Obrigada. Você está linda também. — Sorri mais uma vez a observando. Uma bermuda preta até o meio das coxas, dava para ver um pouco dos cadarços da mesma amarrados em um laço; uma blusa larga e branca tendo escrita uma pequena frase colorida sobre seu seio direito: good life. Estava sem o seu boné, então seus cabelos estavam rebeldes repartidos no meio, pulseiras prata enfeitavam seu pulso assim como sua gargantilha branca de missangas. Para finalizar, calçava um tênis branco e vermelho. Estava carregando uma mochila pequena nas costas. Uma perdição.

— Muito obrigada, linda. Vamos? — Me estendeu a mão e me deu aquele sorriso. Confirmei com a cabeça e começamos a andar.

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Pegamos algumas conduções até chegar na Praça Mauá. Sarah disse que o estacionamento era difícil por ali.
O espaço era grande e, mesmo o tempo estando nublado, haviam muitas pessoas no local andando de bicicleta, patins ou brincando ao redor.
Nos aproximamos de uma construção muito linda e grande, não fazia ideia do que era.

TE AMO (em caixa alta) - sarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora