31 - Talismã.

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Reta final, chuchuz!
Revisão mais tarde.

Boa leitura!

🫀

• dois anos depois. •

Acordar ao lado de quem a gente ama traz uma paz inigualável. Parece que o dia já começa certo, as coisas se encontram no melhor caminho e o destino amanheceu sorrindo. O bom também é amar todas as pessoas nas quais te rodeiam, assim seu dia também pode começar iluminado.

Na casa das nossas protagonistas a cama de casal pode até ser grande, mas não significa que o espaço está sobrando para duas mulheres, duas crianças, uma gata e um pug. Sarah, por mais incrível que seja, foi a primeira a despertar. Ao abrir seus olhos, consecutivamente deu lugar a um sorriso. Percebeu que a noite de filmes se estendeu e todos estavam deitados juntos para sua alegria; Sua esposa estava sendo a conchinha menor do seu abraço, o filho mais novo deitado com o rosto entre os seios da mãe, a filha meio torta com a mão por cima de sua gatinha e o cachorro de barriga para cima e língua para fora em seu cochilo.

Levantou lentamente para não acordar nem mesmo os animais, pegou sua câmera que nunca ficava longe e registrou esse momento tão único e simples. Sorriu ao ver a foto e se direcionou ao banheiro. Por ser domingo, não se preocuparia em acordar sua esposa ou até arrumar o uniforme da mais velha para seguir até a creche; tomaria um banho, faria suas higiênes e desceria para começar o café e alimentar os bichanos. Ao terminar de realizar todos os feitos, escutou alguns barulhos no andar de cima acordaram.

Assim, o silêncio não durou mais que alguns minutos para a alegria de Sarah que odiava o silêncio.

MAMA, MAMA, MAMA, MAMA! — Era possível escutar seus pequenos gritando em ritmo ao descer as escadas, então não tardou a escutar a voz de sua graciosa esposa.

— NÃO CORRAM, CRIANÇAS! — O aviso era dado todas as vezes que as mesmas se direcionavam até a escadaria.

Sarah se levantou e esperou o furacão que viria, rapidamente dois corpinhos estavam abraçando suas pernas; com um esforço moderado, a mesma levantou ambos nos seus braços recebendo gritos de alegria em troca.

— Muito bom dia, meu pequenos amores. — Sorriu brincalhona.

— Bom dia, mama Sah. — Atena respondeu e ganhou um beijinho na bochecha.

— Dia, mama. — Erón respondeu após algum tempinho, estava aprendendo a falar.

— Sarah desça as crianças do seu colo, já conversamos e você sabe que não pode fazer esforços. Bom dia, amor. Bom dia, meus bebês. — Disse ao entrar na cozinha e trazendo toda a atenção para si.

— Bom dia, mamãe Li. — Atena pediu para descer ao se lembrar da limitação da outra mãe, assim foi atendida.

— Mamae Li. — Erón choramingou como se entendesse a pequena bronca e entendeu os bracinhos em direção a mãe.

— Bendita hora em que fui te contar do acidente, hein. — Suspirou, mas não por estar chateada. Sabia que o cuidado de sua mulher consigo era necessário, mas sim porque Juliette ainda estava usando seu minúsculo e incrivelmente vermelho pijama de cetim.

— Demorou até demais, fofinha. — Debochou enquanto esperava seu capuccino ficar pronto e punha seu seio direito amostra para seu filho se alimentar.

Depois que Erón chegou, Sarah havia se transformado em uma mãe coruja. Por um tempo Juliette achou uma graça, mas então as coisas ruins começaram a acontecer. Ondas de desmaios no trabalho, dores de cabeças fortes e fraqueza em certas partes do corpo. Ao se dar conta que poderia ser o esforço em excesso, a menor decidiu dar umas férias para sua esposa deixando Carol no comando, mas nada adiantava. Foi então que Thaís descobriu e se meteu no assunto dizendo que havia chegado a hora de ser honesta. Sarah relutou, mas teve de contar a esposa o que havia acontecido em seu passado.

TE AMO (em caixa alta) - sarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora