Em comemoração aos 1k da fic, lhes trago um presentinho.
Prontos?
Boa leitura!🍑
Pov Sarah.
Eu estava acordada havia uns vinte minutos.
Gastei todos eles observando Juliette dormindo serena, agarrada a mim. Fazia carinho em seus cabelos enquanto lembrava da noite de ontem; a discussão, os pensamentos, as sensações, a indignação, a dúvida, o carinho e, por fim, o afeto.O abraço de Juliette se tornou meu lar faz dias. Só não imaginava que havia me transformado no completo lar dela faz tempos.
Percebi que essa insegurança toda era medo de perder, ou melhor, medo de me perder.
Coisa completamente sem nexo, eu diria. Para ela me perder, daria muito trabalho para esse tal de universo ou qualquer força divina que nos juntou. Se o cupido errou a flecha, ele que vá se retratar com o superior dele e explicar que jamais mudaria a minha visão: É, e sempre será, Juliette.Fui me soltando dela calmamente afim de ir fazer uma breve higiene. Saí do banheiro, ainda quieta, me direcionando até a cozinha para preparar algo, ainda eram dez da matina.
Fiz bacon, ovos e torrada. Tinha suco de uva na geladeira e geleia de morango. Coloquei tudo em uma bandeja que custei a achar, e caminhei até o quarto. Também coloquei uns analgésicos junto de um copo d'água. Não tinha ressaca fácil, mas não sabia se a minha morena poderia ter dores após a bebida. Apoiei tudo na estante ao lado da cama.— Li? Princesa? Acorda, trouxe café. — Um resmungo manhoso saiu dela. Adoro ela manhosinha.
Fui beijando seus braços até chegar em seus ombros e alcançar seu pescoço.
Senti ela despertar de vez quando lhe dei uma leve mordida.— Acordei, amor. — Sorri largo com o apelido junto da voz rouquinha.
— Sabe, acho que nunca vou me acostumar com você me chamando de amor. — Sorri leve enquanto encarava as orbes castanhas que estavam claras naquela manhã.
— Quer que eu pare? — O bico que ela fez foi desfeito rapidamente por uma bitoca que dei em seus lábios.
— Nunca. Cê vai me chamar assim até quando estivermos bem velinhas. — Fiz cócegas nela que soltou uma risada enquanto me empurrava para longe.
🍑
Quando terminamos de comer, Juliette pediu para que carregasse uma sacola de lixo até o descarte do prédio afim de que pudessem recolher. Concordei indo rapidamente. Ao retornar, vi a porta do apartamento da frente se abrir antes que conseguisse passar pela porta do de minha morena.
— Oh, olha só o que temos aqui. — Um menino que parecia regular idade com Juliette me encarou com deboche.
— Pois não? — Cruzei os braços abaixo dos seios tomando posição de defesa. A diferença de altura mostrava que eu era, um pouco, mais alta que ele.
— Aposto meus seguidores que você é a desafortunada na qual está enganado a minha priminha. — Com algumas palavras, identifiquei o bendito. Lucas; o primo de Juliette.
— Não que eu te deva satisfações, mas o que isso interessa a você? — Minha voz era séria e meu olhar frio, mas isso não abalou o mauricinho.
— Hum, insolente. Ainda não conseguiu o que queria? Comer a minha priminha é tão difícil assim? — Seu sorriso era sarcástico. Suas palavras me atingiram fortemente.
Ele podia me xingar do que quisesse.
Porém, se tocasse no nome de Juliette para ofendê-la, não ficaria parada.— Como é? — Ri leve e me aproximei dele.
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TE AMO (em caixa alta) - sariette
FanfictionO verão dos 20 finalmente havia chegado. Juliette não estava muito feliz com a escolha da viagem, mas não estava se deixando habalar. Seriam dois longos meses na "cidade maravilhosa". Quando o assunto era "relacionamentos" seu pé sempre estava lá a...