Capítulo 64: T.E.

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Aterrissei no telhado de uma casa próxima ao castelo, minhas asas de retraindo e se escondendo.
Na minha frente o caos de desenrolava na forma de uma fortaleza destruída com dezenas de soldados ao redor correndo de um lado para o outro.
A primeira coisa que eu percebi foi um grupo de soldados elfos. Não simples elfos, Soldados da Guarda Real.
Robert desceu voando, despencando como um foguete ao meu lado, e quebrada várias telhas com o impacto dos seus pés sob o telhado.

— Sabe quando você leva visita na sua casa e diz “não repara a bagunça”? Então... — Ele desviou o olhar na minha direita, um sorriso brincalhão se formando em seus lábios. — Eu acabei reparando. Sua cidade tá um caco.

Voltei a olhar para frente, tentando entender o que estava acontecendo.
Umas das torres dos castelo estava praticamente em ruínas, e eu tenho quase certeza que aquela a Torre da Sala do Trono.  Contudo, tirando os destroços da torre que caíram nas ruas ao redor do castelo, não tem mais anda destruído.
Nenhuma rachadura na muralha, nenhuma rua revirada em alguma luta, nenhuma casa destruída e eu não vi nenhum ferido até agora.
Então que droga aconteceu aqui?

— Ali! Estão vendo!? — um soldado Elfo apontou para a entrada do castelo, de onde uma nuvem de poeira se erguia.
— O que...? É uma pessoa!? — outro soldado questionou.

— Pelos Deuses! É a Princesa Falckhan!

Quando ouvi isso eu saltei de cima do telhado, descrevendo um longo arco no ar antes de aterrissar com um rolamento em frente aos soldados, que esbravejaram de surpresa.
Em meio a que se erguia no local eu vi ela caminhando na minha direção.
Meu coração bateu acelerado por um momento, pensando em tudo que poderia ter acontecido e no quão ferida ela poderia estar.
Mas quando a vi emergir da poeira, com um sorriso sereno no rosto, nem mesmo perceber que sua irmã jazia em seus braços me assustou. De alguma forma, ela parecia calma.

— Ken? — ela questionou, a voz soando estranhamente doce. — Como sempre, você adora chegar em momentos inoportunos.

— O que eu posso dizer? Eu adoro uma boa entrada dramática — murmurei, caminhando na direção dela, meus olhos fixos no seus, como se estivesse hipnotizado

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— O que eu posso dizer? Eu adoro uma boa entrada dramática — murmurei, caminhando na direção dela, meus olhos fixos no seus, como se estivesse hipnotizado. Ela sempre foi tão linda assim? — Se bem que, dessa vez, foi você quem chamou mais atenção. O que aconteceu com ela? Quer dizer, não só com ela, o que aconteceu aqui?

— Eu estou livre — ela respondeu, sorrindo. — Eu me liberei das correntes das inseguranças que me prendiam.

Parei em frente a ela e franzi o cenho por um momento, confuso demais para ter qualquer outra reação. Então eu deixei escapar uma risada, que logo se tornou uma gargalhada.

— Isso não explica porcaria nenhuma — eu falei, com um largo sorriso no rosto, e respirando fundo pra parar de rir e a encarar ao complementar: — Mas eu fico feliz por você, Alice. Você quase parece uma pessoa diferente. Parece... Radiante.

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