O cuidado de um filho

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Damian wayne povs on

Brooks estava tendo dias ruins, dava pra ver em seu rosto cansado, eu sabia que na escola as coisas estavam um pouco difíceis, o diretor a estava pressionando para organizar outro evento, haviam alguns alunos que simplesmente não a deixavam em paz, como alguns dos idiotas do último ano que achavam que teriam uma chance com uma professora bonita. Eu via como ela ficava desconfortável com as investidas e piadas infantis, mas era sempre cordial e educada até mesmo os repreendendo, mas ela não ia mais precisar disso.

Era uma sexta e eu já havia coletado provas o suficiente para me defender quando o pai viesse brigar, por mais que ele não demonstrasse eu sabia que se importava com a Brooks até mais do que deveria, então eu ia ajudar a mulher a ter um pouco de paz. Em toda essa semana Brooks estava tentando organizar um evento de arte abstrata, todas feitas por alunos, entre aulas e em intervalos e até mesmo em casa ela estava trabalhando, os outros haviam comentado sobre ela ir dormir tarde organizando tudo pois a escola jogou tudo nas costas dela. A mulher estava andando no corredor com pressa cheia de papéis e pastas quando um dos alunos do último ano simplesmente bateu na bunda dela, ela parou imediatamente de andar, eu à vi respirando fundo e falando calmamente para o garoto nunca mais fazer algo parecido, o garoto só falou "sim, senhora" com a cara mais debochada que eu já havia visto, Brooks suspirou e voltou ao seu caminho. Assim que ela virou a esquina fui pra cima do garoto e o peguei pelo colarinho o segurando na parede.

- O que pensa que tá fazendo pirralho?

Ele tentou se soltar e por ser mais alto se eu fosse qualquer outro garoto teria soltado, mas só coloquei mais força no aperto.

- Você nunca mais vai se dirigir a professora Brooks dessa forma.
- Ou vai fazer o que?

Soltei uma das mão do seu colarinho e a fechei em punho.

- Vou arrancar todos os seus dentes fora.

Quando o soco desceu eu me senti muito bem ao sentir o maxilar dele se deslocando sob minha mão.

- Você entendeu o meu ponto ou preciso mostrar mais?

O idiota não falou nada, então o soltei e virei para ir embora, mas logo tive que desviar de um soco muito mal calculado, peguei o braço do garoto e o torci o mais forte que pude o quebrando imediatamente.

- Nunca mais toque nela.

Soltei o idiota e fui para o meu armário, peguei minhas coisas e sai da escola entrando imediatamente na limosine.

- Vamos.

Jacqueline povs on.

Minha semana estava sendo uma droga, o diretor estava pegando tanto no meu pé que eu só queria matá-lo, os garotos do último ano ficavam me assediando, a direção não fazia nada e eu não podia brigar com os pentelhos pois eram filhos de pessoas que poderiam arruinar a minha vida. E como tudo que está ruim pode piorar eu estava correndo para salvar a minha vida pois a Hera Venenosa decidiu transformar Gotham em uma floresta bem perigosa. Em um momento, simplesmente fui agarrada pela perna e quando notei que era uma planta tentando me comer, tentei cortar aquele cipó maluco com o canivete que guardo no sutiã, mas não estava conseguindo, já estava aceitando meu destino de adubo quando Dick apareceu e cortou aquela coisa, me pegando no ar quando eu caí.

- Parece que essa planta precisa plantar mais alegria não acha?
- Você é péssimo Dick.

Ele riu e me deixou longe da confusão, em cima de um prédio.

- Fica aqui, venho te buscar quando isso acabar.

Quando eu ia falar algo ele simplesmente foi lutar e me deixou ali. Dava pra ver a luta de onde eu estava, a cada golpe que os meninos levavam minha respiração falhava, mas os meninos estavam se virando bem, até que a luta acabou chegando ao prédio onde eu estava, plantas começaram a crescer pelo prédio e começaram a destruir a construção, me desequilibrei e quase cai da beirada, mas consegui me segurar na borda, aquela merda começou a cair me fazendo ter dificuldade em me segurar, mas como estava começando a voar pedaços de prédio achei mais seguro pular para o prédio seguinte o que eu consegui, mas este começou a cair também e eu simplesmente joguei a porcaria dos saltos fora e corri o mais rápido que pude para o prédio seguinte, minhas pernas estavam doloridas somente pelo primeiro salto imagina mais um.

A Arte Beira a InsanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora