Batalha mental

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Narrador povs on

Era como um espelho d'água. O local a qual Zatanna apareceu era escuro, havia o que parecia ser uma fina camada de água cobrindo a superfície e refletindo a imagem da maga, olhando ao redor não havia basicamente nada, mas em um rompante um corpo emergiu da água, a mulher ofegava e parecia se esforçar muito para não afundar novamente, seus cabelos ruivos estavam encharcados, em seu pescoço estava em uma corrente, a mesma soltava gemidos dolorosos, a mulher levantou a cabeça e Zatanna viu seus olhos extremamente verdes estavam injetados, ela parecia raivosa e gargalhou de forma ensandecida.

- O CONTROLE É MEU VADIA.

- Com licença.

A ruiva olhou para a mulher e pareceu confusa com a presença.

- Mas que porra é essa?

- Sou só uma visitante, vim aqui pois um lindo garotinho me cobrou um favor.

- Vai embora, essa merda aqui é minha.

- Desculpa, eu não posso ir, eu cumpro a minha palavra, agora vamos descobrir o que aconteceu para você se transformar nisso.

- Vai se foder.

- Infelizmente Bruce não está interessado, agora ao trabalho.

Zatanna rapidamente segurou a cabeça da ruiva e olhou fundo em seus olhos.

- Conte sua história pra mim querida.

Zatanna imediatamente adentrou mais fundo na cabeça da mulher.

Eram cenas que faziam o sangue da magista esquentar, um homem mais velho, ruivo, robusto e muito maior que a menininha ruiva encolhida no sofá, estava se aproximando ameaçadoramente da menininha, os golpes fizeram com que a magista quisesse desmembrar o idiota e espalhar seus restos por todas as dimensões possiveis. Cenas assim se repetiram, em algumas delas um garoto mais velho interrompia seguidamente as agressões apanhando no lugar da menininha, a partir daí imagens de dor, de perda, de vingança, os assassinatos brutais cometidos pela serial killer, como ela pensava que estava protegendo quem amava, o sangue e a satisfação.

Zatanna foi jogada para fora e suspirou cansada.

- Nossa, ai dentro é uma bagunça.

A ruiva respirava pesadamente, suas mãos estavam trêmulas e parecia esgotada.

- QUE MERDA FOI ESSA?

- Só uma sondagem leve, dá pra ver o por que de você acha ser necessária.

- EU SOU NECESSÁRIA, sem mim Jacqueline teria morrido.

- Talvez, mas agora quero ver o lado dela de tudo isso. Ariedadrev a elever.

A corrente no pescoço da ruiva começou a ser puxada, a mulher gritava como se estivesse sendo morta, lentamente seus gritos se perderam quando a mesma afundou na água e atrás da magista uma outra mulher emergiu, seus cabelos eram negros como ebano, a mulher tremia muito, quando ergueu a cabeça podia se ver olhos tão azuis quanto o mar, tais olhos mostravam o quanto a morena estava assustada.

- Olá.

A mulher olhou assustada para a magista e se afastou um pouco, vestia um vestido vermelho muito rasgado e susto e seu corpo exibia sinais de tortura.

- Q-quem é você?

- Tim me mandou aqui pra ajudar.

- T-Tim?

- Sim, é só pegar a minha mão, me mostre quem você é.

Zatanna chegou perto da morena e estendeu a mão em oferta, a mulher, com certa relutância aceitou a oferta e com essa personalidade foi mais fácil entrar.

A Arte Beira a InsanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora