A ruiva imediatamente pegou o rosto do menino desmaiado e deu leves tapinhas para acordá-lo, não obtendo nenhuma reação.
- Red? Ei. Acorda por favor.
- Por que se importa? Que bom que está desmaiado, vai dar menos trabalho.
A mulher enrijeceu, dava para perceber em seu olhar como a mesma ficou selvagem, a mesma se virou para o homem com meio rosto e andou devagar em sua direção, Coringa parecia feliz, sua irmã estava irritada, estava assassina, logo ela voltaria ao seu auge, sem nada para fazê-la voltar dessa vez, nem ninguém.
Copas se aproximou do homem que não se mexeu, tentando intimidar a mesma, mas Coringa conhecia a irmã, aquilo ia ser bombástico.
- Eu vou abrir o seu pescoço e pintar um mural com o seu sangue imundo para toda a cidade ver.
- Quero ver você tentar.
Rapidamente Copas estava com uma faca no pescoço do homem que nem teve tempo de reagir.
- Eu vou matar você e te exibir como um animal.
- OPA OPA OPA, NÃO VAMOS BRIGAR AMIGOS.
Copas bufou e guardou a faca, se afastando e ficando perto dos meninos.
- Começa essa merda logo Coringa, ou eu vou matar todos esses idiotas.
O palhaço gargalhou e começou a ajeitar as câmeras, queria que toda Gotham visse o morcego perder.
Quem olhasse para a ruiva presente, conseguia notar suas mãos tremendo, se não fosse pela franja daria para ver suor em sua testa, olhando em seus olhos dava para perceber que a mesma não estava inteiramente naquele ambiente, dava para perceber que estava meio perdida em sua própria cabeça, e uma pessoa percebeu. O menino prodígio havia conseguido afrouxar as cordas que prendiam suas mãos, o suficiente para conseguir se soltar, estava planejando fazer isso caso ocorresse uma briga maior entre os vilões ali presentes, mas a volta da mulher frustrou seus planos, ao observar bem a mesma, percebeu que ela parecia estar lutando contra si, o rapaz lembrou de vezes em que estava presente em que Jacqueline mencionou vozes, ou falou sozinha e até mesmo os relatos de Bruce sobre seus ataques esquizofrênicos, sua teoria é que aquelas vozes eram somente da Copas, uma possível segunda personalidade que a mulher poderia ter e, talvez, a agora Copas estivesse lutando com a voz da própria Jacqueline, ainda ali, ainda resistindo, isso bateria com o que Bruce havia falado sobre o encontro que havia tido com a Copas, talvez Tim estivesse certo e ainda poderiam salvá-la. Asa Noturna pensava em tudo isso, já Capuz Vermelho estava prestando atenção no irmão mais novo que agora era acariciado pela vilã que parecia preocupada, qualquer movimento suspeito da mesma e dane-se as consequências, ele arrancaria aquelas cordas e daria um jeito na mulher, o mesmo gostava de Jacqueline e já havia entendido que aquela mulher não era a mesma que mandava lanches para ele e seus irmãos, ou cuidava dos mesmo quando estavam doentes, aquela era uma Serial Killer que matava e brincava com suas vítimas, e se ela machucasse seu irmão, mesmo que somente um arranhão ele esqueceria que a amava como uma mãe e defenderia o menino com unhas e dentes, o garoto era um porre, mas era seu irmãozinho.
Copas se curvou em frente a Jason que ficou em posição para terminar de romper aquelas cordas e pular na mesma, mas os sussurros da mulher o paralisaram.
- J-jay, não sei quanto tempo aguento, sei que pode romper as cordas, vá embora com seus irmão, Copas não vai deixar que machuquem vocês, vá.
A mulher pareceu ter algum tipo de tilt, pois seus olhos se tornaram raivosos, ela ajeitou a postura e se deu um tapa muito audível e com certeza doloroso.
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A Arte Beira a Insanidade
FanficSer a mais nova professora da Gotham Academy com certeza poderia proporcionar novas experiências para Jacqueline Brooks, inclusive conhecer o Batman e seus muitos Robins. (Também postada no spirit)