A Arte Beira a Insanidade

Sequestro

Eu e Bruce estávamos tão prensados dentro daquele armário que eu mal conseguia respirar, meu corpo ainda estava quente das atividades anteriores, e pelo que eu estava sentindo Bruce também ainda estava bem animado, o som abafado das vozes na sala quase não podia ser ouvida, tentei me ajeitar um pouco e acabei esfregando minha bunda na ereção do homem que deu um leve grunhido me fazendo ficar ainda mais quente, a mão que estava em minha cintura me apertou fazendo com que eu ficasse quieta, Bruce se curvou sobre mim e colocou a boca bem perto da minha orelha.

- Seja uma boa menina e fique quieta.

Juro que eu podia derreter se ele me soltasse, eu podia sentir a minha boceta ficando ainda mais molhada com aquele sussurro. Dei um gemido patético que foi abafado pela mão em minha boca, juro que senti Bruce sorrir, sua mão que estava em minha cintura, desceu e conseguiu se enfiar na fenda do meu vestido, mas ao invés de ir para a minha bunda de novo sua mão ficou acariciando a parte interna da minha coxa, muito perto do lugar que eu queria realmente que ele tocasse. Me mexi tentando fazê-lo mover a mão, mas ele deslizou a mão da minha boca para o meu pescoço, apertando levemente me fazendo paralisar.

- Eu disse para ficar quieta.

Escutamos um barulho um pouco alto na sala que me fez estremecer e ficar quieta, ouvimos passos e a porta abrir e fechar, Bruce abriu uma pequena fresta da porta, aparentemente não viu ninguém pois me puxou para fora do armário o que foi um erro, sentado no sofá estava um cara que ficou assustado com nosso aparecimento repentino, Bruce rapidamente foi para cima dele, enquanto ele desacordava o cara eu fui até a mesa e me abaixei para pegar o blazer que havíamos esquecido ali, quando me virei, Bruce estava desamassando a camisa, fui até ele e entreguei o blazer que logo foi colocado, me aproximei ajeitando a gravata e abotoando o blazer.

- Temos uma operação para terminar senhor Wayne.

Antes que ele dissesse algo me afastei indo em direção a porta, mas Bruce me agarrou pelo braço me prendendo em seu peitoral, ele colocou uma mecha do meu cabelo que havia escapado do coque atrás da minha orelha, seus olhos me encaravam com tanta intensidade que me deixava fraca.

- Vamos acabar aqui, e resolver as coisas na sua casa.

Acenei com a cabeça e o homem me deu um meio sorriso, depois delicadamente me deu um beijo na testa o que me surpreendeu mais do que qualquer coisa que tenhamos feito até agora. Bruce me soltou e saiu pela porta me indicando a segui-lo, voltamos para o salão, passando pelo guarda na porta que corou quando eu sorri para ele, passamos por todas aquelas pessoas, ainda em movimento peguei uma taça de champanhe e dessa vez não deixei que Bruce a tomasse de minha mão, tomei tudo de uma vez, quando chegamos na porta me virei para aqueles idiotas ricos que podiam fazer muita diferença com seu dinheiro, mas ao invés disso escolhiam ignorar os problemas daquela cidade e se exibir para outros idiotas, sorri e joguei a taça com força no chão atraindo olhares.

- Espero que se divirtam hoje a noite senhores.

Me curvei dramaticamente e sai, passando por Bruce que me olhava com uma sobrancelha arqueada.

- Idiotas mimados e narcisistas às vezes precisam de um susto.

Saímos daquele lugar com relativa facilidade, confesso que foi um pouco anticlimático, eu esperava tiros e perseguição, mas não ia reclamar, andamos um pouco entre os contêineres até que chegamos em um carro, e quem estava no banco do motorista era Jason, me sentei no banco de trás o cumprimentando.

- Ai atrás tem alguns sanduíches e um suco se quiserem.

- Você é um anjinho querido.

Joguei os saltos em um canto qualquer do carro e peguei os sanduíches e uma garrafinha com suco de laranja, os dois homens conversavam baixinho no banco da frente, mas não liguei muito para o que diziam, comi calmamente meu lanche, e assim que terminei me senti sonolenta, então me ajeitei bem e me encostei no banco não demorando a apagar.