007 | HISTÓRIA.

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HELIA BENNET

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HELIA BENNET.

Meus olhos se fecham quando finalmente achamos o caminho certo, mas se fecham de alívio e de cansaço. Leah está dormindo nas costas de Aryan como uma criança de colo, bom, nós três revezamos quem levaria ela e os três levaram por mais ou menos cinco ou dez metros.

Acabei percebendo no meio da trilha que a amizade dos três é realmente de ouro, que sempre estão tendo brigas bobas, mas no final dão risadas um do outro. Isso é que é ter amizade de verdade.

Chegamos no carro branco, entro no banco de trás sentindo a cabeça de Leah se deitar no meu colo, fico acariciando o cabelo da garota com cuidado, mas logo começo a enrolar algumas mechas no meu dedo com cuidado.

— Não encosta no cabelo dela.— diz o Scobell com as pernas dela em cima das pernas dele.

— E você manda em mim? Ela me disse que não liga. — Respondo ríspida e a garota se mexe levemente.

— Mas eu ligo.— Fala irritado e eu continuo a fazer carícias nos cachos afros dela.

— Tem como vocês dois pararem de discutir?— Aryan pergunta irritado, focado na estrada de volta para casa.

O cacheado cruza os braços olhando para frente, fico em silêncio olhando para Leah, acabo pegando no sono. Pouco tempo depois, com a cabeça encostada na janela, acordo com batucadas na minha cabeça e quando abro os olhos, vejo Walker.

— Sai de perto.— Peço olhando para fora, vendo minha casa.

— Calma aí, aguada.— diz, rindo levemente e se afastando de mim.

— Não quer dormir na casa da Leah? Nós vamos fazer uma noite de filmes de novo.— O moreno me olha pelo retrovisor.

— Não, obrigada.— falo, descendo do carro, arrumando o cabelo de Leah.

— Vem cá.— ouço a voz de Aryan e ando até a janela do carona encarando o moreno.— Você 'tá bem?— ele pergunta com a voz preocupada.

— Sim. Às vezes ninguém gosta verdadeiramente de estar em casa.— respondo, o olhando.

— Que pessimismo, já tentou ir ao psicólogo?— pergunta Walker com um tom sarcástico do banco de trás.

— Já tentou ir ao psiquiatra?— pergunto no mesmo tom.

— Às vezes me dá vontade de costurar sua boca, dela só sai merda.— O garoto revida com um sorriso de lado.

— Igual à sua, né? Só que um bem pior.— sorrio levemente sarcástica.

— Ai, Deus, vocês não param mesmo.— O moreno diz, mexendo no celular.

— Tchau, Ary. Até outro dia.— falo fazendo um toque com as mãos com o garoto. 

— Tchau, Helia.— Ele sorri, guardando o celular no bolso.

— Tchau, Helie.— o loiro cacheado diz me olhando, me fazendo ignorar a fala dele, me afastando do carro.— Sua vaca, eu 'tô sendo educado, sua put-— o garoto me mostra o dedo pela janela e a fala dele é cortada pela buzina do carro.

𝗣𝗨𝗥𝗜𝗧𝗬  |  Walker ScobellOnde histórias criam vida. Descubra agora