0016 | VERDADES.

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HELIA BENNET

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HELIA BENNET.

Eu e Walker estamos na fila da Big Tower, incrível que ele não desistiu depois do desmaio que 'teve no estilingue. Leah não quis vir com a gente pois ela está enjoada de tanto comer doces do parque e Aryan ficou para ajudar ela a achar algo salgado para comer. Confesso que queria ficar grudada na Leah para poder contar algumas fofocas, mas infelizmente não deu.

Abro um chat do instagram com uma amiga que é afastada, lendo uma mensagem antiga, não respondo ninguém do instagram o que causa mais de vinte chats não abertos desde os anos passados. Vejo uma mensagem dela dizendo: “Walker tem costume de mentir sobre as coisas, cuidado.” Fico sem entender e logo desligo o celular o guardando no bolso.

— Parece que é mais alta.— olho para o topo e ele apenas me encara com deboche.

— Com medo?— repete a frase que eu disse mais cedo. Já é quase noite, o sol está se pondo e a torre solta luzes coloridas. Deve ser legal estar lá em cima vendo o por do sol.

— Jamais, o que é isso perto do estilingue?— pergunto sarcástica, o loiro apenas sorri de leve e eu cruzo meus braços esperando a fila acabar.

— Você consegue ser bem bipolar né?— o garoto me encara, e eu fico confusa.— e bem sínica também.

— Como é?— pergunto, ainda confusa e ele suspira.

— Acha que eu não vi a mensagem? Bennet, não precisa fingir que gosta da minha presença, se quer falar algo 'pra mim é só dizer, eu não me importo–

— Walker?— corto a frase do garoto, olhando o mesmo nos olhos.— fala sério, né? Eu nem falo mais com essa garota, a mensagem é de dias atrás e eu não costumo limpar minhas notificações e nem minhas abas. Se eu esquecer de algo vou lembrar olhando as notificações ou olhando as abas.— explico, ele fica em silêncio e eu apenas olho para frente. Não sei o motivo, mas vale a pena tentar mesmo ser amiga dele?

Eu não sei, mas o tempo irá me dizer.

— Escuta, me desculpa.— retiro as palavras da minha garganta com dificuldade. Nunca pedi desculpas a ninguém, me recuso a achar que estou errada até eu perceber, não me orgulho de ser orgulhosa.

O loiro me olha, as vezes eu retribuo o olhar, mas sempre acaba que ele desvia o olhar para algum canto do meu rosto ou para algum outro lugar ao nosso redor. Como que alguém tem os olhos 'tão claros que nem os dele? Bom, parece os olhos da Billie.

— Você usa óculos?— eu pergunto, curiosa e ele me encara confuso.

— Uso, por quê?— anda na fila, ficamos em segundo lugar, finalmente, falta pouco.

— Você é míope?— questiono, ele suspira, e eu apenas o encaro, esperando a resposta.

— Não, Bennet, eu não sou míope.— responde olhando em meus olhos.

𝗣𝗨𝗥𝗜𝗧𝗬  |  Walker ScobellOnde histórias criam vida. Descubra agora