008 | CONFIANÇA.

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HELIA BENNET

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HELIA BENNET.

Não. Eu não consegui a vaga para cuidar daquela velha nojenta que ele chama de esposa. Mas pelo menos eu não perdi meu emprego e isso já é um avanço enorme. Queria pelo menos ter conseguido a confiança do meu chefe para cuidar de alguém que eu quase matei duas vezes seguidas, talvez três ou quatro.

Olho meu celular vendo algumas mensagens de Leah me chamando para ir tomar um sorvete com os meninos, respondo com um sim perguntando somente o dia e a hora para eu confirmar minha presença.

— Aí, loira, tem cliente esperando na mesa sete.— o garoto do caixa avisa me olhando e eu suspiro pegando a bandeija da cozinheira indo até a mesa sete.

Vejo Brianna com alguns amigos rindo olhando em minha direção, coloco os pratos na mesa, ouvindo a loira sussurrar algo sobre mim no ouvido de outra garota.

— Desejam mais alguma coisa?— pergunto pegando meu bloco de notas e a caneta.

— Eu quero um capputino de chocolate e não de canela.— a loira me encara com desdém pegando a xícara na mão.

— É claro, vou refazer o pedido.— digo anotando.

— Vê se pede para a cozinheira prestar mais atenção nos pedidos.— coloca a xícara na beirada da mesa a fazendo cair no chão e o líquido se esparrama no chão.

Saio da mesa deles indo até o balcão entregando o pedido para a garota da cozinha. E o garoto do caixa aparece com um pano na mão me entregando.

— Vai lá e limpa.— diz me olhando.

— Nem ferrando, eu não vou limpar, cadê a moça da limpeza?

— Ela está doente.— diz me encarando e eu suspiro.

Ouço o sino tocar indicando que mais pessoas chegaram para atender, vou até a mesa onde o líquido caiu e me abaixo para limpar.

— Será que você serve mesmo para limpar algo, Bennet?— a voz de Brianna ecoa em meus ouvidos e os amigos dela dão risadas.— continua sujo que nem a sua casa, já que sua mãe é drogada. Cuidado 'pra não ter o mesmo destino que ela.

Me levanto do chão vendo o pano pingar gotas no chão do café, fecho meu punho e então esfrego o pano sujo de líquido no rosto da garota com força a fazendo gritar de desespero.

— Sua vadia do caralho, me trata de novo assim e eu faço você lamber esse chão!— digo nervosa e pego a xícara de café quente de um outro garçom, jogando o líquido quente na roupa da garota.— some daqui. AGORA!

𝗣𝗨𝗥𝗜𝗧𝗬  |  Walker ScobellOnde histórias criam vida. Descubra agora