0044 | MÃE.

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❝Tu que tem esse abraço casa

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❝Tu que tem esse abraço casa.❞

— Trevo (Tu)

ღ HELIA BENNET

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ღ HELIA BENNET.

Me sento no sofá enquanto Walker termina de guardar as coisas com a ajuda do meu pai. Não sei o que estou sentindo nesse momento, mas é um misto de tristeza enorme, principalmente o medo, é irracional o que estou sentindo e bem na hora que eu estou ficando bem, minha mãe sai do hospital. Eu não sei se é uma coisa boa, ou uma coisa ruim.

Walker sai da cozinha depois de eu ouvir murmúrios do meu pai e dele. O garoto anda até mim sentando ao meu lado, encosto minha cabeça no ombro do garoto loiro, o mesmo pega em minha mão e deixo meus olhos pesarem de preguiça.

— Você 'tá bem?— ele pergunta, e eu nego com a cabeça.— quer que eu deixe vocês dois sozinhos?

— Não.— respondo, e meu pai senta na poltrona na nossa frente.

— Não é lá aquela coisa.— ouço a voz do mais velho.— Helia, a sua mãe está precisando de onde ficar.

— Ah não.— murmuro, e ele passa a mão no rosto, me fazendo ficar em silêncio.

— Escuta— nos olha.—, sei que ela te fez mal a vida inteira, mas uma coisa que eu não faço é deixar ela morar na rua.

— Eu não fico na mesma casa que ela.— nego, apertando a mão de Walker devagar.

— Ela vai chegar daqui a pouco da rua.

— Quer apostar quanto que ela foi comprar drogas?— eu pergunto, já impaciente com a situação.

— Helia, para com isso.— pede.

— Não, é sério, vai saber né? Eu não confio nela, nem que ela passe mais de quinze anos naquela merda de hospital. Eu preferiria que ela morresse.— falo sem pensar, e meu pai fica em silêncio se levantando do sofá indo em direção a porta quando a campainha toca.

𝗣𝗨𝗥𝗜𝗧𝗬  |  Walker ScobellOnde histórias criam vida. Descubra agora