Sim, majestade

PRÓLOGO

Sejam muito bem-vindos ao livro: Sim, majestade.

Somos Alina e Yasmin, coautoras e amigas, e esperamos que vocês caiam de cabeça neste novo mundo, e adorem cada detalhe e cada personagem, pois tudo foi feito com muito carinho para vocês.

Aproveitem bastante nosso livro, e não se esqueçam de votar, comentar e compartilhar com seus amigos para nos ajudar a ganhar mais visibilidade no Wattpad. Contamos com vocês.
Responderemos a todos.

 Obrigada!

Yasmin e Alina.

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Há séculos passados, na era dos reis e dos cavalheiros, onde a honra, a justiça e a espada dominavam, existia Thulemar, um reino próspero, onde a fé nos deuses sustentava os pilares do reino do imponente Rei Murray. Amado pelo povo, pelas cidadelas ao redor de Thulemar e pelos reis de terras vizinhas, por sempre ter sido fiel e justo, comprometido com seus deveres e suas promessas, o rei governava com inteligência e, acima de tudo, bondade.

Thulemar prosperava em seu reinado. Apesar de ser o maior reino da Terra Média, a população era pacífica e dedicada ao rei. Não haviam rebeliões ou quaisquer tipos de ameaças à crises. O povo era rico em alimentos e em trabalho, e assim, Thulemar caminhava se expandindo. Com o passar dos anos, passando a ser conhecido como os grandes domadores de cavalos, usados para obter e entregar informações em suas missões.

Tudo parecia bem até que repentinamente o Rei Murray faleceu, ainda jovem demais para que isso fosse esperado por qualquer um. Sua morte trouxe luto não somente para o povo, mas também para todo o reino. O rei deixou para trás seu único herdeiro e sucessor ao trono, o filho Dragon.

Diferente de Murray, Dragon era um homem rebelde e imprudente. No auge de seus trinta e seis anos, gastava seus dias em bordéis da cidade, bebendo toda cerveja e vinho que aguentasse, e importunando jovens moças que cruzassem seu caminho. Ele se envolvia em brigas e executava todo aquele que tentasse impedi-lo de realizar seus desejos mais sórdidos com um simples estalar de dedos para seus soldados. Mesmo Dragon sendo perverso, seu temor aos deuses beirava o fanatismo, o que o tornava influenciável diante de alguns homens religiosos.

Com a morte do rei, era chegada a hora do príncipe Dragon assumir o trono, mesmo que tivesse passado todos os seus anos até então, sem se preocupar em cumprir seus deveres reais, tampouco em se dedicar para aprender o ofício de ser rei ou de continuar o legado deixado por seu pai de paz e prosperidade.

O povo, que conhecia bem suas histórias das andanças pela cidade e de seu rastro de destruição por onde passava, temiam o futuro nas mãos de um rei tão displicente. Entretanto, nada podiam fazer senão torcer para que o conselho do Rei, composto por seus homens de maior confiança, dentre eles sacerdotes, estudiosos e comandantes da guarda, o instruíssem a seguir os caminhos de seu pai, perpetuando um reino de justiça e prosperidade.

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O barulho das vozes dos conselheiros ecoando ao mesmo tempo na sala de reunião fez com que Dragon pusesse as mãos na cabeça com certa dor, afinal, o futuro rei havia passado toda a noite no bordel do Reino, usufruindo de todo privilégio que só um príncipe podia ter, se deitando com as mais belas mulheres e bebendo do melhor vinho da casa. Ainda assim, isso não o impediu de levar uma grande caneca de cerveja para a reunião, o que atraiu olhares incrédulos de todos os presentes.

A morte do rei Murray havia pegado todos desprevenidos, inclusive o príncipe que só conseguiu ser avisado quase na hora da reunião do Conselho Real. Não que seu relacionamento com o pai fosse uma maravilha, porém não era esperado nem mesmo para ele, discutir com o pai logo pela manhã, e no fim daquele mesmo dia sua morte ser anunciada.