Capítulo IV

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Yasmin e Alina.

A carruagem balançava na entrada das terras de Thulemar, e mesmo ainda de longe, já era possível visualizar o imponente castelo do rei Dragon. Todo feito em pedra acinzentada e antiga, o castelo mais parecia uma fortaleza. Era tão diferente de Quiméria, pensou Guzman. Nas terras de seu reino não havia muros, todos tinham livre acesso pelas terras do reino, afinal, eram tanto do povo quanto dos governantes, seu pai sempre deixou isso muito claro a ele e Alaric, mas pelo visto, o rei Dragon preferia manter as coisas bem separadas.

Guzman deu uma encarada no irmão que, por sua vez, encarava silenciosamente o visual do castelo, provavelmente pensava a mesma coisa que ele, mas permanecia em seu próprio pensamento, como costumava fazer desde que Lissandra partira.

— Como acha que elas são? — Perguntou Guzman despertando-o.

— O que? Quem? — Alaric indagou confuso.

— Nossas noivas. — Guzman forçou a palavra em seus lábios. — Estamos aqui pra isso, não é? — Brincou confuso fazendo Alaric sorrir.

— Eu sinceramente não sei. — Alaric respondeu calmamente. — Pelo que Akãm disse, o rei Dragon jamais revelou a aparência de suas filhas, tudo o que sei são seus nomes.

— Animador. — Guzman falou antes de rir. — E extremamente assustador, se quer saber. — Falou fazendo o irmão rir junto a ele, o que já há algum tempo era extremamente raro. — É bom te ver sorrir. — Completou fazendo Alaric suspirar longamente. — E não me importo realmente com como elas sejam, se quer saber.

— Eu também não...

— Somos os noivos mais empolgados que a Terra Média já viu. — Guz falou antes de encostar a cabeça na janela da carruagem. — Se eu pudesse fazer um único pedido, pediria para que ela e eu não nos odiássemos.

— E provavelmente pediria também que ela fosse uma sabichona curiosa como você.

— Eu deveria encarar isso como uma ofensa, irmão? — Indagou esperto. — Porque pra mim é um elogio que me enxergue assim.

— Só se prepare pra tudo, está bem? — Alaric respondeu. — São casamentos arranjados, meros acordos políticos, tudo pode acontecer.

— Nem todos terminam mal, quer dizer, você e Lissandra eram um acordo e se apaixonaram completamente um pelo outro.

— E acabou mal assim mesmo. — Alaric rapidamente cortou as palavras do irmão. — Eu não espero repetir tamanha sorte. — Completou virando-se novamente para a janela, um sinal claro para Guzman que era o fim daquela conversa, e ele não insistiria, já estava acostumado a não conseguir conversar sobre isso com o irmão, ele se fechava em seu próprio luto toda vez que sua falecida esposa era mencionada.

— Em vinte minutos chegaremos à propriedade do castelo. — Informou o cavalariço.

— Vinte minutos pra tudo mudar... — Guzman sussurrou pra si mesmo. — Pelos deuses...que a gente não se odeie. — Sussurrou pra si mesmo.

Quando finalmente a carruagem aportou na entrada do castelo, Alaric e Guzman foram logo recebidos pelo mão do rei, Sir Amon, que se curvou em reverência diante deles. Guzman não sabia seus motivos, mas não gostou dos olhos dele, pareciam como os de um animal predador, prontos para um golpe cruel e decisivo, mas deixou esses pensamentos de lado.

Sim, majestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora