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Yasmin e Alina.
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ATENÇÃO: POR MOTIVOS DE INDISPONIBILIDADE NO DOMINGO (DIA ORIGINAL DE POSTAGEM), O CAPÍTULO 20 ESTÁ SENDO POSTADO EXCEPCIONALMENTE HOJE. OS DIAS DE POSTAGEM PERMANECEM SENDO TERÇA, QUINTA E DOMINGO.
SUGESTÃO: OUVIR SOMEBODY TO DIE FOR - HURTS
Conrad avistou Kiara caminhando pelos jardins mais afastados da propriedade. Ela estava sozinha, o que geralmente não era comum às rainhas, costumeiramente acompanhadas por suas várias damas de companhia, mas já há algum tempo Kiara estava assim, desacompanhada e solitária, vagando sem rumo pelos jardins sem ninguém parecer enxergá-la, mas Conrad, ele sempre a via. Seus olhos estavam vazios, seu rosto pálido e sem vida, os cabelos presos num coque alto, e suas mãos deslizavam vagarosamente pelas flores que a rodeava, mas ainda assim, ela parecia alheia a todas as coisas.
Conrad a admirava, mas estava preocupado. Fazia apenas um dia desde que ele a tinha flagrado no alto da janela daquela torre, parecendo pronta para desistir de si mesma e entregar-se a eternidade ao lado dos deuses. Ele se arrepiava só de imaginar tal possibilidade, e mesmo que ela tivesse negado tudo, dito que não havia passado de um engano dele, ele sabia que a conhecia o suficiente para entender o que realmente tinha acontecido.
Ela estava triste, e mais do que isso, ela estava sucumbindo a sua própria tristeza. Ele nunca tinha visto Kiara desse jeito, e isso partia seu coração de todas as maneiras possíveis. Se ela ao menos o deixasse ajudar, não teria nada que ele não fizesse de bom grado para garantir seu bem-estar.
Sem cerimônias, Conrad caminhou na direção onde ela estava para aproximar-se, e não demorou para ser notado por ela que deu um sorriso tímido em cumprimento, parecendo ainda sem jeito depois do ocorrido do dia anterior. O dia estava fechado, com muitas nuvens, a chuva não demoraria a cair, mas Kiara não parecia preocupada com isso.
— Bom dia, majestade. — Conrad falou cortês fazendo-a suspirar longamente.
— Não me chame assim, por favor. — Pediu quase num sussurro. — Me chame pelo meu nome, como sempre fez.
— Tudo bem, me desculpe. — Conrad respondeu tímido. — O que faz por aqui sozinha?
— Eu só queria caminhar um pouco na minha própria companhia...
— Eu vou deixá-la sozinha então... — Conrad falou, mas ela o chamou de volta imediatamente com uma voz cansada e abatida.
— Não, espere. — Pediu. — Me desculpe, eu não quis ser grosseira, não foi o que eu quis dizer...
— Kiara, tudo bem. — Conrad sorriu carinhoso. — Não precisa se preocupar, eu só quis ver se estava bem, mas posso deixá-la sozinha.
— Eu estou bem. — Ela respondeu encarando os próprios pés.
Conrad suspirou. Ela não parecia bem, já havia algumas semanas que ela estava assim, quieta, evasiva, parecia sempre triste e solitária. Ele odiava vê-la assim, e depois da noite anterior, algo gritava dentro dele, dizendo que por mais que ela repetisse inúmeras vezes que estava bem que não passava de uma grande mentira.
— Eu não quero ser intrometido, mas você não parece bem já há algum tempo. — Ele disse fazendo Kiara engolir a seco. — E depois de ontem...
— Ontem não passou de um mal-entendido, como eu disse. — Kiara respondeu com as bochechas coradas, desviando seus olhos dos dele. — Eu estou bem, agradeço por ter me ajudado e se preocupado, mas não precisa se preocupar com nada. — Respondeu fazendo Conrad encará-la com atenção.
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Sim, majestade
Roman d'amourO antigo e poderoso reino de Thulemar é governado por um rei imprudente e manipulável, que desde a morte de sua rainha mantém suas quatro filhas presas atrás das muralhas do castelo. Sem qualquer contato com o mundo exterior, as princesas sonham com...