Sim, majestade

Capítulo XLII

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Yasmin e Alina.

XxX

Anya sentia seu coração disparado dentro de seu peito, batendo tão forte que quase parecia impossível de respirar. Era o fim, finalmente tinha acabado, e todos os dias que permaneceu ao lado de Amon lutando por sua sobrevivência, tolerando seu toque, suas mentiras e seus delírios, finalmente tinham acabado. Ela sentia o alívio correr em suas veias por saber que ele jamais poderia fazer mal a ninguém novamente, e que, acima de tudo, justiça havia sido feita por todos que passaram por suas mãos.

SUGESTÃO: OUVIR MY LOVE MINE ALL MINE - MITSKI

— Anya! — A voz que ela tanto sentia falta soou como música em seus ouvidos. Ela se virou para ver Guzman com um sorriso largo em seu belo rosto. Ele tinha os cabelos bagunçados, a barba por fazer, e os olhos mais brilhantes do que nunca, o que lhe arrancou um sorriso frouxo antes dela correr em sua direção e pular em seus braços.

Guzman a agarrou ainda no ar, sentindo-a prender suas pernas em torno de sua cintura e os braços ao redor de seu pescoço. Ele a apertou o mais forte que conseguia e ainda não lhe parecia o suficiente, ele queria mais dela, não queria soltá-la nunca mais. Sentia as lágrimas escorrerem por seu rosto conforme o perfume dela entrava por suas narinas, arrepiando todo seu corpo. Ele agradecia mentalmente aos deuses, porque por um momento realmente acreditou que nunca a teria de novo.

— Não sabe como eu senti a sua falta. — Ele disse com a voz embargada. — Eu nunca mais vou te soltar, eu prometo, nunca mais vou sair de perto de você! — Guzman deixou sua mão subir pela nuca dela, levantando os fios que se soltavam do coque em sua cabeça.

— Eu não irei a lugar nenhum. — Anya finalmente o encarou. — Meu lugar é com você, para sempre. — Ela inclinou-se deixando seus lábios colarem contra os dele, num beijo faminto e quente que lhe tirou o fôlego.

— Me desculpe... — Ele pediu quando parou para pegar ar, mas ela balançou a cabeça em sinal negativo. — Me desculpe por não ter impedido que isso acontecesse.

— Não foi sua culpa, não precisa se desculpar. — Ela segurou seu rosto. — Foi ele, só ele. — Anya o acalmou enquanto o via respirar fundo, deleitando-se do prazer de tê-la consigo depois de tudo.

— Eu te amo. — Guzman disse para ela que sorriu.

— Eu te amo mais. — Anya respondeu quase num sussurro.

— Quero que seja minha esposa, Anya. — Guzman riu frouxo para ela. — Eu lhe prometi que quando a visse em Quiméria a tornaria minha esposa, e eu falei sério. — Guzman a colocou de volta no chão, e dobrou-se em cima de um de seus joelhos, tirando do bolso um pequeno anel de prata e estendendo-o diante de Anya que foi imediatamente tomada por lágrimas. — Desde o momento em que eu te vi eu soube que era você. Algo mudou em mim imediatamente, havia uma coisa diferente entre nós, como uma força ou um laço, eu não sei, algo que nos ligava, algo que me puxava direto para você, não importava o quanto eu tentasse resistir. Algo que me fazia sentir como se eu a conhecesse muito antes de pôr meus olhos em você. Desde então eu vivo cada mísero segundo da minha vida ansiando pelo momento em que direi a todos que é você, Anya, a mulher da minha vida, a única que amo, minha melhor amiga, minha alma gêmea, minha noiva e futura esposa. — Guzman disse sorrindo para ela que sorria também. — Guardo esse anel comigo há semanas, esperando o momento certo para pedir, e acho que ele finalmente chegou. Então aqui, diante de todos, me diga se aceita se casar comigo, me diga se quer passar o resto dessa vida ao meu lado conhecendo este mundo, amando profundamente um ao outro, como fazemos desde o dia em que nos conhecemos. — Continuou. — Porque a verdade... É que a minha vida só faz sentido com você ao meu lado. Anya... Você aceita se casar comigo?