Sim, majestade

Capítulo XXXVII

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Bem-vindos a mais um capítulo!

Alerta: Estamos no auge do livro, então preparem os corações, porque teremos muitas emoções pela frente. Recomendamos que leiam quando dispuserem de tempo e privacidade para aproveitarem cada emoção e reação que sentirem.

Então boa leitura, e comentem MUITO, porque queremos muito saber o que vocês estão achando!!! E se puderem, recomendem aos amigos.

Obrigada!

Yasmin e Alina.

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O sol brilhava no horizonte quando Alaric finalmente chegava à Quiméria depois de dias de uma longa e tensa viagem após a guerra de Thulemar. Morrygan ainda estava fraca e continuava inconsciente mesmo depois de tanto tempo. Ele havia conseguido mantê-la hidratada bebendo um pouco de água, mas sabia não ser o suficiente para que ficasse forte o suficiente. Ainda estava muito ferida e debilitada, e a febre ainda ameaçava sua saúde, mas ao menos seu ferimento não havia voltado a sangrar, e Alaric agradecia à Conrad por isso, se não, não sabia se ela estaria ali até agora, resistindo, respirando, sobrevivendo ainda que com tanta dificuldade.

Quando a carruagem finalmente parou à frente do palácio, Alaric não esperou para pegar o corpo frágil e mole dela em seus braços e com cuidado descer os degraus que o separavam do chão. Sentia a respiração dela fraca e sua pele começava a ficar morna. Só os deuses sabiam o quanto ele tinha esgotado suas orações. Morrygan era sua vida, e ele tremia com até mesmo a mínima perspectiva de uma vida sem ela. Não hesitou em correr para dentro do castelo o mais rápido que pôde para que ela finalmente tivesse os cuidados que necessitava.

— A rainha precisa de cuidados! — Ele falou correndo com ela até seu quarto, onde colocou-a com delicadeza sobre a cama. Cama essa que agora dividiriam, do quarto que partilhariam quando a paz voltasse a reinar e eles pudessem finalmente viver o amor que sentiam um pelo outro. — Chamem o médico real, rápido!

— Majestade! — O homem se aproximou deles rapidamente, levando a mão a testa de Morrygan para sentir sua temperatura corporal. — O que houve?

— Ela foi golpeada pela espada de Dalibor em sua barriga. — Alaric informou ao médico que rapidamente removeu o emplastro para ver o corte ainda aberto, mas em estágio de cicatrização mais avançado do que esperava.

— Fizeram um bom trabalho aqui, alteza. — O médico proferiu. — Mas ela está muito fraca, precisamos ministrar algumas ervas para que fique mais forte e seu corpo acelere o processo de cura antes que a febre a tome. — Explicou. — Até lá, é provável que a rainha continue dormindo.

— Ela não irá acordar? — Ele perguntou temeroso.

— Por hora não, alteza, creio que seu corpo esteja usando toda a energia que possui para curar o ferimento.

— Mas ela vai ficar bem, não vai? — Alaric indagou num tom preocupado. — Por favor, me diga que ela vai ficar bem.

— Alteza... — O homem lhe respondeu cauteloso. — Farei todo o possível para que a rainha se recupere o mais rápido possível.

— Há algo que eu possa fazer? — Suspirou. — Qualquer coisa, eu faço absolutamente qualquer coisa para ajudar.

— Infelizmente não há muito o que possa ser feito, majestade. — Ele respondeu. — A rainha precisa de muito descanso para que seu corpo fique forte, é necessário que a deixemos repousar. Até lá, a manteremos com curativos limpos e medicamentos que a ajudem.