Capítulo XXXII

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Yasmin e Alina.

Alaric sentia o suor escorrer por sua testa conforme usava todas as forças de seu corpo para gritar em alto brado para seus guerreiros permanecerem firmes segurando os homens de Dalibor para que não alcançassem o castelo. Ele se questionava quanto tempo tinha desde o começo daquela tentativa de invasão. Seu corpo doía, estava exausto e assustado. Estavam fazendo um bom trabalho impedindo a empreitada de Dalibor, mas não parecia ser o suficiente. Os arqueiros no alto da muralha ajudavam muito, e ele seria eternamente grato à Morrygan por isso, mas Dalibor sorria ainda confiante a sua frente, como se tivesse uma carta na manga e isso o assustava.

Quando o trote de um cavalo se aproximou por trás dele trazendo Kallias em sua direção, suspirou aliviado. Tê-lo ali era um bom sinal de que aos arredores do castelo tudo estava sob controle e eles poderiam permitir que sua atenção se voltasse apenas para os homens diante de si.

— Kallias! — Ele disse esperançoso. — Me atualize.

— Derrotamos cerca de cem homens de Dalibor a oeste. — Kallias falou com a voz ofegante. — A norte e sul do castelo não houve qualquer sinal de ameaça, mas por segurança ordenei que cem de nossos homens se dividissem para garantir proteção, e o restante veio comigo para ajudá-lo.

— Agradeço. — Alaric sorriu vitorioso. — E quanto a Thulemar?

— Majestade... — Kallias engoliu a seco. — Não houve resposta de Thulemar.

— O que? — Alaric franziu o cenho. — Como assim não houve resposta?

— Eles não acenderam a tocha.

— Não é possível. — Alaric encarou-o com olhos atordoados. — Acendemos a tocha há um dia e meio, eles não podem não ter visto ainda.

— Eu tenho certeza de que viram, majestade. — Kallias torceu os lábios. — Mas acredito que decidiram ignorá-la.

— Temos um tratado! — Alaric rosnou fazendo seu comandante encará-lo com olhos pesados. — Eles não podem ignorá-lo!

— Sinto muito, majestade. — Kallias falou. — Mas acho que não podemos contar com Thulemar.

— Sem eles nós morreremos! — Alaric exasperou. — Não temos como sozinhos darmos conta de todos esses homens!

— Teremos que dar o nosso melhor, majestade. — Kallias tocou seu ombro, sabia que o podia, respeitava Alaric enquanto rei e sempre o faria, mas antes de qualquer coisa o considerava como um amigo de longa data. — E se for preciso, morreremos com honra defendendo essa cidade. — Completou fazendo Alaric encará-lo com o semblante quase derrotado.

— Organize seus homens. — Alaric respondeu. — Esta barricada não vai durar tempo o suficiente, precisaremos lutar.

— Sim, majestade. — Kallias lhe respondeu numa rápida continência. — Homens, quero todos em posição! — Ele ordenou enquanto Alaric deixava seus olhos encararem os de Dalibor de novo.

Se fosse verdade então, se Thulemar tivesse descumprido o acordo, ele não sabia se poderiam sobreviver a isso. O rei impiedoso de Silvestrya tinha muito mais homens a sua disposição que ele agora, e estava muito mais preparado para uma guerra do que ele, tendo-o surpreendido com tanta facilidade.

Sim, majestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora