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Bem-vindos a mais um capítulo!
Alerta: Estamos no auge do livro, então preparem os corações, porque teremos muitas emoções pela frente. Recomendamos que leiam quando dispuserem de tempo e privacidade para aproveitarem cada emoção e reação que sentirem.
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Obrigada!
Yasmin e Alina.
XxX
Conrad estava sentado em seus aposentos encarando o vazio. Ainda podia sentir seu peito palpitando mediante a todas as descobertas que fez sobre si mesmo aquela noite. Uma parte de si sentia alívio, não pela história revelada, mas por finalmente conseguir juntar pontos o suficiente de sua própria vida de maneira que muitas coisas fizessem sentido. Era como colocar um ponto final no fim de uma frase longa a qual, por anos, ele lia sem conseguir interpretar. Por outro lado, havia uma longa frustração em pensar que era filho de alguém por quem destinava sentimentos tão ruins, e especialmente, por saber o modo como ele havia sido concebido. Era filho de uma violência, resultado de uma violação. Não era sua culpa, é claro, ele sabia, não escolheu nada daquilo, mas pensar que sua mãe precisou passar por isso também doía e lhe fazia sentir ainda mais ressentimento de Dragon. Se ele não estivesse morto, Conrad o mataria, não importava o que precisasse fazer.
Eram certamente sentimentos controversos. Não poderia mentir, já imaginou ao longo de sua infância como seria se pudesse ser o rei de Thulemar. Ele amava o reino onde nasceu, sempre sentiu como se tivesse uma ligação especial com ele e com as pessoas que nele viviam. Quando a viu queimar, completamente destruída após a guerra sentiu como se parte de si tivesse virado cinzas também. Mas era um bastardo, um filho de ninguém, nunca acreditou que de fato poderia exercer importância sobre Thulemar, e então de repente, tudo parecia depender dele e estar exclusivamente em suas mãos. Uma decisão, a sua, e ela aparentemente poderia mudar tudo.
Sequer sabia se era capaz. Havia um abismo profundo entre sonhar e realizar, e por mais sonhador que Conrad fosse, não achava que tinha realizado o suficiente para exercer uma função tão importante quanto a de governar o maior reino das terras médias. Não queria decepcionar ninguém, especialmente suas irmãs que dedicavam a ele tanta fé e confiança. Sentia como se houvesse uma corda em torno de seu pescoço, duas opções parecidas, mas ainda assim distintas: tentar ser um rei e falhar em sua missão, decepcionando a todos, ou, falhar por sequer tentar. Não sabia qual delas o fazia se sentir mais desconfortável afinal.
— Conrad. — A voz de Cassian soou do outro lado da porta, o despertando de seus pensamentos. — Podemos conversar um pouco? — Pediu fazendo o jovem ruivo se levantar de sua cama e vagarosamente caminhar até a porta para abri-la, vendo-o acompanhado de Guzman e Alaric.
— Isso é algum tipo de intervenção? — Perguntou num tom autodepreciativo, notando os rostos tensos dos três diante dele.
— De certa forma sim. — Cassian torceu os lábios. — Como se sente?
— Como se minha vida inteira fosse um espetáculo e eu, sem saber, era o bobo da corte. — Deu de ombros fazendo os três se entreolharem apreensivos. — Mas não tenho a intenção de continuar me vitimizando, eu só preciso de um pouco de espaço para processar tudo e tomar uma decisão
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Sim, majestade
RomanceO antigo e poderoso reino de Thulemar é governado por um rei imprudente e manipulável, que desde a morte de sua rainha mantém suas quatro filhas presas atrás das muralhas do castelo. Sem qualquer contato com o mundo exterior, as princesas sonham com...