Capítulo XXV

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Yasmin e Alina.

Guzman estava sentado sobre uma poltrona em seus aposentos. Sua mente ainda corria pelos últimos acontecimentos, e ele se perguntava quais os próximos passos a serem dados, especialmente quando sua carta contando do ocorrido chegasse até Alaric. Seu irmão não ficaria nem um pouco satisfeito em saber que ele tinha sofrido uma tentativa de assassinato, mas ele havia tomado as precauções temporárias necessárias. Não comeria ou beberia mais nada preparado por Thulemar e havia aumentado sua segurança até que entendesse o que realmente havia acontecido, e principalmente, quem teria tanto desejo em vê-lo morto, apesar de é claro, ele não ter a menor dúvida de quem suspeitava.

Ainda era madrugada, mas ele não conseguia pregar os olhos. Quando uma série de batidas desesperadas soou em sua porta, ele se levantou da poltrona confuso. Não esperava ninguém, e deixou claro a seus guardas que o avisassem caso qualquer um o procurasse, e a julgar pelos socos deferidos em sua porta devia julgar que quem quer que fosse, não havia passado por seus homens. Guzman respirou fundo, deixando uma de suas mãos pousarem na espada presa a sua cintura enquanto a outra virou a maçaneta para destravar a porta para abri-la.

— Anya? — Guzman perguntou confuso quando abriu a porta para vê-la com os olhos azuis molhados por lágrimas e levemente arregalados. Sem respondê-lo de imediato, ela pulou em seus braços, fazendo-o segurá-la firme em seu abraço, tirando-a do chão enquanto seu cheiro lotava suas narinas e ele fechava os olhos para senti-la melhor.

— Guzman... — Ela sussurrou aos prantos em seu ouvido. O calor do corpo dela sobre seu corpo era como um remédio que instantaneamente lhe curou de todas as suas dores e medos. Ele a apertava o mais forte que podia, apreciando cada mísero segundo, especialmente porque estavam há alguns dias brigados, o suficiente para lhe causar uma dor pungente toda vez que se lembrava do modo assertivo como Anya declarou que não o queria mais.

— Anya, meu amor, o que faz aqui? — Ele perguntou confuso. — Como conseguiu passar pelos guardas?

— Isso não importa. — Ela riu. — Pelos deuses, você está bem? — Ela levou suas mãos ao rosto de Guzman conforme ele a soltou finalmente, o choro ávido que entalava sua garganta era finalmente liberado sem pudor. — Eu soube o que houve, eu precisava vê-lo, precisava ver com os meus próprios olhos que você estava fora de perigo!

— Estou bem, meu amor, eu estou bem.

— Tem certeza? — Ela acariciou sua barba por fazer, fazendo-o sorrir bobo em sua direção.

— Eu tenho certeza, Anya, eu estou bem. — Guzman pegou sua mão e depositou um beijo carinhoso fazendo-a sorrir carinhosa.

— Nunca mais me dê um susto desses, Guzman. — Ela falou numa ralha que o fez rir frouxo antes de puxá-la pela cintura com cuidado, juntando seu corpo a dela para fechar a porta atrás deles.

— Prometo que não vou. — Ele respondeu. — Pretendo tomar bem mais cuidado com minha alimentação daqui para a frente. — Brincou maroto fazendo-a suspirar.

— Não sabe como fiquei desesperada quando eu soube o que houve. — Anya colou sua testa na dele que, por sua vez, fechou os olhos por um segundo antes de encará-la de novo. — Achei que fosse te perder.

Sim, majestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora