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Abri meus olhos lentamente, sentindo meu corpo ainda sentia o cansaço do dia anterior

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Abri meus olhos lentamente, sentindo meu corpo ainda sentia o cansaço do dia anterior. Eu estava acostumada a dormir em uma cama confortável, mas não foi isso que aconteceu.

Eu resmunguei, pensando em ficar e descansar mais. Mas eu tinha alguns compromissos. Dormir no sofá não era um bom descanso.

Entramos nesse embate ontem a noite, e decidi que era melhor que eu dormisse no sofá todos os dias, já que Piero não estava disposto a ceder a cama.

Nem que fosse para revesarmos.

Eu bocejei, esfregando meus olhos, sentindo os primeiros efeitos de ter dormido desconfortavelmente, e me agarrei ao travesseiro.

Esfreguei os olhos e olhei ao redor do quarto. Estava vazio, Piero já não estava mais na cama apesar de ainda estar bagunçada, porque além de abusado ele era um mimado.

Me estiquei até a mesinha de centro para pegar meu celular. Já eram onze da manhã, o que me assustou brevemente.

Aquele infeliz, ele com certeza deu um jeito de mexer no meu celular para não despertar e eu já havia perdido três compromissos.

Uma delas era uma reunião na Stratford Corp.

Pulei da cama, peguei algumas roupas da mala que havia levado para o quarto e corri até o banheiro para tomar um rápido banho. Enquanto me trocava, senti um nó no estômago. O fato de já estar perdendo compromissos importantes por causa desse casamento forçado me deixava ainda mais frustrada.

Droga, eu perdi uma reunião com uma agente querendo me ajudar com meu trabalho.

Eu escolhi um conjunto de alfaiataria preto. Calça flare e blazer, que ficavam no meu corpo como se fosse um macacão elegante, e um corte que valorizava meu decote.

Eu nunca me arrumei tão rápido. Mas antes eu não tinha um marido idiota tentando me controlar.

Eu tinha vontade de matar ele e vontade de matar meu pai.

Peguei a minha bolsa que já estava arrumada, e antes de sair do quarto o som de notificação apitou meu celular.

Eram notificações do Instagram falando sobre meu vestido de noiva. O único motivo por qual eu escolhi uma peça de tão bom gosto.

Podiam falar sobre eu não ter tido vontade de casar, mas ninguém poderia falar sobre minhas roupas. Uma boa roupa sempre mudaria meu humor positivamente.

Eu sorri fraco, guardando meu celular na bolsa e saí do quarto.

Já havia tido uma tour da casa antes do casamento, mas ainda não me sentia tão confortável assim.

Eu ouvi vozes vindo da cozinha, essas conversas em italiano que constantemente me faziam sentir deslocada. Eu não sabia qual era a de Piero quando decidiu se casar comigo, mas morar sob o mesmo teto que sua família era um exagero.

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