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Como se não tivesse sido ela a decretar uma ordem para que eu mantivesse minhas mãos afastadas dela, Heaven era quem estava com suas mãos e pernas em cima de mim, quando abri os olhos pela manhã.
Tentei me mover devagar para não acorda, mas conseguir me espreguiçar.
Observei seu rosto que estava apoiado em meu ombro. Havia algo diferente na expressão dela enquanto dormia, uma serenidade que eu raramente testemunhava quando estávamos acordados e em sintonia de guerra.
Prendi minha respiração sem conseguir desviar meu olhar. Ela conseguia ficar ainda mais linda quando não estava sendo a insuportável que ela era.
Mas não podia me perder naquele rosto perfeito e naquele corpo tentador como na época da escola. Agora eu tinha a minha causa, algo que estava acima dos meus desejos.
Eu me forcei a sair cuidadosamente. Não queria que ela acordasse e acendesse novamente o furacão que morava dentro dela.
Fui até o closet, respirando profundamente e escolhi uma calça preta, e uma camisa social. Estava irritado de passar muito tempo olhando para o meu closet, ou nosso.
Corri para o banheiro, tomei um banho rápido e fiz toda a minha rotina matinal mantendo o ritmo, porque queria sair de casa antes que Heaven acordasse.
Ontem foi bom estar com ela, então, eu não podia me apegar a isso. Não podia deixá-la chegar perto demais e mexer com meus planos para o pai dela.
E eu me via a beira do abismo toda vez que ela estava perto demais.
Terminei de me arrumar em tempo Record, e deixei o nosso quarto ainda afivelado meu cinto.
Tinha algumas coisas na minha lista do dia, e a primeira delas era checar o porão.
Minha mãe costumava mantê-lo limpo, e estava do mesmo jeito quando cheguei no lugar.
Eu só precisava mandar instalar um ar-condicionado, alguns aparelhos de academia e um saco de Muay Thai.
Preferia que Heaven treinasse no porão do que ficasse igual uma doida fazendo movimentos estranhos no jardim, vestida em trajes íntimos.
Tirei algumas fotos do espaço e guardei para enviar para o responsável pelas reformas que minha mãe costumava contratar.
Subi de volta para o andar principal, caminhando até a cozinha.
Ainda era cedo para toda a família estar aqui, mas não cedo demais para Giulia, enchendo uma mini garrafa térmica com café.
Ela me olhou de cima baixo.
— Mamãe quer contratar um buffet para o fim de semana. — comentou.
Eu ergui uma sobrancelha, encarando a minha irmã.
— Por quê?
— Aparentemente a visita da amiga de Heaven a está deixando um pouco doida. Ela disse que uma Rizzo não pode receber visitas sem um banquete a altura. — Giulia deu de ombros, e eu virei indo em direção a dispensa para pegar um copo de café descartável e voltei estendendo para que ela enchesse pra mim.