treze

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Piero e eu chegamos juntos a sala de jantar, onde a maior parte da família já estava reunida

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Piero e eu chegamos juntos a sala de jantar, onde a maior parte da família já estava reunida. Acho que faltava apenas nós dois, pra dizer a verdade.

Olhando ao redor e concluí que todos estavam em seus devidos lugares.

Piero exibia um sorriso frouxo, como se depois do nosso pequeno conforto pelo banheiro, não o tivesse tirado a paciência.

— Bom dia! — nós falamos em uníssono, e todos nos responderam.

Ele puxou uma cadeira para eu sentar, e eu fiz sem discutir. Piero sentou-se na cadeira ao meu lado.

— Como você está, querida? — o pai de Piero me perguntou, antes de beber um gole de café.

Eu olhei para o meu sogro, ponderando sobre o que responder. Ele parecia sempre tão agradável, uma personalidade distante da fama que ele tinha em Columbus.

— Na medida do possível, eu estou bem. Certo, querido? — olhei para o meu marido.

— Se estar bem envolve se mover feito uma maluca de noite no jardim. — Piero retrucou.

Idiota.

Eu revirei os olhos e voltei a encarar o senhor Rizzo.

Eu queria que a Quinn viesse me visitar, e cheguei a conclusão de que se existia alguém quem eu deveria pedir alguma coisa naquela casa, era ele até porque, Piero não facilitaria as coisas apenas pra me incomodar.

— Na verdade, senhor.... Quer dizer, Alberto. — eu sorri — hmm.... Será que eu poderia receber a visita da minha amiga no fim de semana?

— Heaven, querida, claro que sim. Será um prazer receber sua amiga aqui. — O senhor Rizzo respondeu com um sorriso amistoso. — Estamos sempre abertos a convidados. Eu gosto dessa casa cheia de jovens. Giulia costuma sempre trazer os amigos dela também, você tem a mesma liberdade.

Eu sorri, me servindo com um pouco de suco, e bebi um gole observando a expressão de Piero, como se ele se tivesse sido contrariado.

Eu agradeci, e enquanto tomávamos café da manhã o pai e a mãe de Piero me fazia um monte de perguntas sobre coisas que eram do meu gosto, para adaptar a casa a mim como era adaptada a todos.

Em algum momento, Piero se levantou de repente.

— Nós precisamos ir, querida.

Eu o encarei, erguendo uma sobrancelha. Era como se Piero bloqueasse noventa por cento das coisas que eu falava, e apenas as coisas que ele falava, importava.

Eu levantei, mas não para acompanha-lo.

Eu sorri para todos, não querendo fazer uma cena diante da minha nova família.

Eu me despedi com um breve aceno e acompanhei Piero para fora da casa. No entanto, eu não o segui, mas segui até Valério.

Eu realmente ainda não entendia porque eu precisava de um segurança ou motorista.

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