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Piero e eu chegamos juntos a sala de jantar, onde a maior parte da família já estava reunida. Acho que faltava apenas nós dois, pra dizer a verdade.
Olhando ao redor e concluí que todos estavam em seus devidos lugares.
Piero exibia um sorriso frouxo, como se depois do nosso pequeno conforto pelo banheiro, não o tivesse tirado a paciência.
— Bom dia! — nós falamos em uníssono, e todos nos responderam.
Ele puxou uma cadeira para eu sentar, e eu fiz sem discutir. Piero sentou-se na cadeira ao meu lado.
— Como você está, querida? — o pai de Piero me perguntou, antes de beber um gole de café.
Eu olhei para o meu sogro, ponderando sobre o que responder. Ele parecia sempre tão agradável, uma personalidade distante da fama que ele tinha em Columbus.
— Na medida do possível, eu estou bem. Certo, querido? — olhei para o meu marido.
— Se estar bem envolve se mover feito uma maluca de noite no jardim. — Piero retrucou.
Idiota.
Eu revirei os olhos e voltei a encarar o senhor Rizzo.
Eu queria que a Quinn viesse me visitar, e cheguei a conclusão de que se existia alguém quem eu deveria pedir alguma coisa naquela casa, era ele até porque, Piero não facilitaria as coisas apenas pra me incomodar.
— Na verdade, senhor.... Quer dizer, Alberto. — eu sorri — hmm.... Será que eu poderia receber a visita da minha amiga no fim de semana?
— Heaven, querida, claro que sim. Será um prazer receber sua amiga aqui. — O senhor Rizzo respondeu com um sorriso amistoso. — Estamos sempre abertos a convidados. Eu gosto dessa casa cheia de jovens. Giulia costuma sempre trazer os amigos dela também, você tem a mesma liberdade.
Eu sorri, me servindo com um pouco de suco, e bebi um gole observando a expressão de Piero, como se ele se tivesse sido contrariado.
Eu agradeci, e enquanto tomávamos café da manhã o pai e a mãe de Piero me fazia um monte de perguntas sobre coisas que eram do meu gosto, para adaptar a casa a mim como era adaptada a todos.
Em algum momento, Piero se levantou de repente.
— Nós precisamos ir, querida.
Eu o encarei, erguendo uma sobrancelha. Era como se Piero bloqueasse noventa por cento das coisas que eu falava, e apenas as coisas que ele falava, importava.
Eu levantei, mas não para acompanha-lo.
Eu sorri para todos, não querendo fazer uma cena diante da minha nova família.
Eu me despedi com um breve aceno e acompanhei Piero para fora da casa. No entanto, eu não o segui, mas segui até Valério.
Eu realmente ainda não entendia porque eu precisava de um segurança ou motorista.