dezesseis

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Eu não podia

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Eu não podia. Era proibido moralmente para mim.

Deixar meu coração bater mais forte por ele, deixar o muro que construí desmoronar apenas porque Piero estava me beijando.

E era intenso como sempre foi, violento como um mar agitado como sempre foi.

Eu estava perdida, deixando ele me controlar e ditar as regras do jogo.

Mas era bom.

Bom como sempre foi.

Eu retribuí ao beijo, agarrando seu pescoço e o trazendo mais para mim como se eu precisasse de ainda mais contato e do seu toque.

Piero sorriu contra meus lábios e agarrou a minha cintura, me erguendo do chão e caminhou comigo no colo até a poltrona e me colocou sentada sobre ela.

Ele se abaixou diante de mim, e voltou a explorar meus lábios com beijos intensos. Cada toque parecia acender uma chama que havia sido mantida sob controle por tempo demais.

As mãos de Piero percorriam meu corpo, deixando uma trilha de calor por onde passavam.

Sua mão invadiu a saia do meu vestido com firmeza, como se precisássemos da força para nos suprir.

Ele apertou a minha coxa, um toque claro de posse.

Sempre gostei quando ele me apertava dessa maneira, era uma necessidade. Sempre havia sido uma das minhas fraquezas quando se tratava de Piero.

Ele entreabriu as minhas pernas, sem quebrar nosso contato visual ele se ajoelhou entre elas, puxando a minha calcinha até embaixo. Ele voltou, beijando o meu joelho e em seguida distribuiu beijos pela parte interna da minha coxa até a minha virilha.

— Se você não me parar agora eu não vou parar, Heaven. — Ele murmurou contra minha pele, sua voz rouca e cheia de desejo.

— Não pare. — Implorei, arqueando meu corpo em busca do seu contato.

Ele exibiu um sorriso malicioso, enquanto seu polegar desenhava círculos imaginários sobre a pele sensível. Eu arfei, segurando com força, o tecido do sofá.

— Não é irônico que o homem que você mais odeia é o único homem capaz de ter da prazer? — Ele provocou, passando os dedos em meus lábios úmidos — E que você fique tão molhada assim por minha causa?

Eu gemi alto quando ele esfregou o dedo em meu clitóris, provocando sensações intensas.

— Eu posso simplesmente procurar outros homens. — Minha voz vacilou.

Piero riu, um som rouco e provocador, enquanto sua língua traçava um caminho ardente pela minha pele, e então ele olhou para mim.

— Você está proibida. Você tem um anel meu em seu dedo e meu sobrenome. Sabe o que isso quer dizer? Caso não saiba, eu te respondo: Você é minha, se não ficou claro.

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