Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Coloquei uma luva de borracha em minhas mãos e observei o ambiente a minha volta, de dentro do carro.
Queria ter certeza de que não seria visto antes de atender o pedido de Heaven.
Confesso que quando pediu pra que eu desse uma lição nas pessoas que machucaram Melissa, me fez estremecer por dentro.
Eu conhecia a sua personalidade, mas não pensei que ela fosse do tipo sanguinária.
No entanto eu acabei acatando isso como minha obrigação, depois que assinei os papéis da adoção.
Abri o porta-luvas, selecionando minhas facas preferidas e as coloquei no coldre, junto com minha arma.
Peguei um alicate de corte, uma chave de fenda e um martelo, entre outras ferramentas que poderiam ser úteis e enfiei em uma bolsa que coloquei em meu ombro.
A justiça insistiu que o paradeiro do antigo lar adotivo de Melissa fosse mantido em sigilo, mas foi fácil corromper esse segredo com o conhecimento certo.
Estive observando esse lugar há alguns dias, planejando como seguir com meu plano.
Dei uma observada nos arredores, certificando-me de que não havia ninguém suspeito por perto. A noite estava tranquila, com apenas alguns faróis distantes iluminando a rua deserta. Respirando fundo, saí do carro e me dirigi até a entrada daquela antiga casa que estava caindo aos pedaços.
Com passos cautelosos, me aproximei da porta principal, que rangia ao menor toque. Minha mente estava focada, cada movimento calculado conforme eu avançava pelos corredores escuros e empoeirados. O cheiro de mofo impregnava o ar.
Meus passos eram lentos e silenciosos até a sala de estar, onde a televisão estava ligada no último volume em um canal de esportes. Um homem porco e barrigudo sentado na poltrona e uma mulher cozinhando na cozinha de conceito aberto.
Dei um pigarro, atraindo a atenção do homem que tentou se levantar, mas coloquei minha mão em seu ombro e o afundei de volta na poltrona com um olhar intimidante.
A mulher na cozinha parou seus afazeres ao ouvir o barulho, seus olhos se arregalaram ao ver minha presença na sala.
— Quem é você? O que quer aqui? — Ela gaguejou, sua voz trêmula denunciando o pavor que sentia.
— Temos algo a tratar. Vamos ter uma conversinha importante. — Minha voz era calma, mas carregada de autoridade, mostrando minha Glock para enfatizar sobre quem estava no comando aqui, e sentei-me confortavelmente no sofá, tirando minha bolsa do ombro.
— O que você quer? — O velho nojento perguntou, coçando a barriga.
Arqueei uma sobrancelha.
— Soube que falta alguém na sua família, Jerry.
Ele arregalou os olhos surpreso por eu saber seu nome.
A mulher, Herriet, me olhou com a mesma surpresa e terror.