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Ela simplesmente desligou na minha cara.
Tudo porque eu estava presando pela segurança dela.
Eu realmente não queria ser o perseguidor ou manter o controle absurdo sobre os passos dela, mas era minha responsabilidade protegê-la. Principalmente porque o pai dela estava sumido há dias e eu não conseguia localizá-lo. Conhecendo o infeliz, eu não podia subestimar seus passos. O cara era insano, e agora que estava sem dinheiro, poderia fazer qualquer coisa pra conseguir tudo que peguei, de volta.
Olhei para o celular ponderando sobre retornar a ligação, e então, Melissa pulou em cima de mim, me lembrando que estávamos brincando de esconde-esconde. Seu riso infantil e inocente trouxe um sorriso involuntário ao meu rosto.
— Papai, você não me achou! — exclamou ela, rindo.
— Então se esconda outra vez que agora eu vou te achar.
Ela franziu o nariz, subindo no sofá. Suas bochechas estavam vermelhas, e ela estava suando.
A garota era uma máquina de energia, não parava nunca.
— A gente pode brincar de fazer cabaninhas agora? — Pediu.
Eu sorri, quase concordando.
Essa era uma coisa qual eu não estava acostumado a fazer. Quando Mel pediu isso a primeira vez, eu disse que faríamos outro dia, então encomendei uma na internet, que obviamente não tinha chegado.
Mas Melissa parecia lembrar das coisas com muita facilidade.
Claro que se lembraria, ela era uma criança muito atenta e inteligente.
Ela passou a mão pelo cabelo que estava uma bagunça, mas que Heaven me mataria se visse.
— Acho que deveríamos comer e beber alguma coisa antes, o que acha? Você parece cansada. — Respondi.
Melissa sorriu, exibindo a sua recente janelinha. O dente havia caído hoje cedo e estava eufórica pra receber a fada do dente.
— O que vamos comer? — Ela torceu os lábios.
— Vamos descobrir o que a vovó tem para nós?
Ela sorriu animada e pulou do sofá, correndo em direção à porta do quarto. Eu a segui, esperando que ela tomasse cuidado para não cair das escadas.
Consegui agarrar sua mão antes que ela resolvesse descer sozinha, então a levei com segurança até o andar de baixo.
Uma coisa eram os joelhos ralados das quedas de bicicletas, outra bem diferente era quebrar o pescoço.
Entramos na cozinha, minha mãe estava manuseando o liquidificador que ela quase nunca usava. Isso me fez sorrir.
— O que você está fazendo, vovó? — Perguntei, em tom de brincadeira.