Fazenda Monte Azul (Simone & Soraya)

- Capítulo 1

Nada disso é real!
Nada do que estiver escrito aqui se passa ou passou na realidade das personagens citadas! Isso é apenas uma fanfic!
Desculpem se tiver alguns erros......
Espero que gostem ❤️ 🥰

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Simone pov _

Acordei pela manhã, fiz minha higiene matinal e logo escolhi uma roupa para usar ao longo do dia. Aos sábados, gosto de cavalgar pelas estradas afora com meu companheiro "Trovão". Ele é um dos cavalos mais caros da minha fazenda, com sua pelagem preta sempre brilhante, atraindo muitos olhares deslumbrados. Trovão é um cavalo de grande porte, presente que ganhei do meu pai aos 35 anos, último presente antes de sua dolorosa partida.

Para hoje, escolhi uma calça preta de couro bem justa. Vesti uma blusa branca com alguns botões abertos, um colete preto por cima, coloquei uma fivela de prata com a sigla "ST" (Simone Tebet), calcei uma texana preta com desenhos singelos em prata e meu chapéu branco favorito, com o nome da minha fazenda, Fazenda Monte Azul. Passei batom na cor nude, dei a última olhada no espelho e mentalmente disse: "Simone Tebet, você arrasou no look de hoje... mds".

Desci as escadas e avistei Dona Fairte pela soleira da porta, usando um avental branco sobre seu vestido, passando café enquanto ouvia o rádio tocar uma música do cantor Leonardo.

- Oi mãe bom dia! - Me aproximei dela e depositei um beijinho acima de sua cabeça.

- Oi meu bem, bom dia filha! Toma, acabei de passar... - Ela me entrega uma xícara de café, pego e me acomodo na mesa da cozinha. Dou uma golada no café, e nossa, nada melhor do que o cafézinho da Dona Fairte pela manhã!

- Hum mãe... o café está uma delícia! - Falo passando um pouco de manteiga no pão e levando-o à minha boca.

- Obrigada filha. Você vai cavalgar hoje? - Ela pergunta se sentando à mesa junto a mim.

- Vou sim mãe. - Falo com a boca um pouco cheia pelo pedaço de pão.

-Você vai cavalgar para que bandas hoje? Se for passar pela cidade, pode trazer algumas batatas da vendinha do Zé Almir? Quero fazer um ensopado à noite, aquele bem gostoso que você adora!

- Um... devo passar pela cidade sim, pode deixar que trago as batatas. - Dou a última golada no meu café.
- Já vou indo mãe, tenho que celar o Trovão. Não sei se chegarei a tempo do almoço, mas não precisa se preocupar.

- Filha.... você não pode ficar sem comer... - Dona Fairte diz com um tom baixo.

- Se não der tempo mãe, compro algum lanche na cidade, tá bem? - Fairte assente com a cabeça.
Saio pela porta e vou em direção à baia do Trovão, pego a cela e o cabresto, e vou ajeitar meu companheiro.

- Oi garotão. - Falo passando a mão no Trovão e recebo um relincho dele.
- Ah.. sei que você adora galopar, meu companheiro.

Assim que termino de ajeitar o Trovão, subo em cima dele e vou galopando em direção à estrada.
"Ah...como é bom andar a cavalo..."

Após aproximadamente uns 3 minutos da fazenda, avisto uma loira caminhar até a Fazenda dos Thronickes. O senhor José Thronicke é um homem muito educado e sempre me tratou muito bem! mas.....
quem seria aquela miniatura de mulher?
Apressei os passos do Trovão, fazendo-o se locomover mais rápido, até chegar próxima à loira, que tentava abrir a cancela.

- Olá loirinha, precisa de ajuda? - Digo a ela de forma educada.

- Ah... oi!
Não obrigada... Não aceito ajuda de estranhos... - Ela diz e se vira de costas para mim.
- Nossa que grossa! Eu apenas queria ajudar, mas vejo que você é uma mini mulher mal educada! - Falo ironicamente.