Dedicatória

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Pílulas de Clarice Lispector sobre o Amor
(Esses trechos não me pertencem)


Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.

Mas há a vida que é para ser intensamente vivida. Há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.

E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam.

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.

Nada do que eu já fiz me agrada. E o que eu fiz com amor estraçalhou-se. Nem amar eu sabia.



Dedico essa história a todos, todas e todes que vivem o espaço estranho e disforme entre a primeira e a segunda chance, sem saber se merecem dar ou se devem receber.

Olá Confusão, minha velha amigaOnde histórias criam vida. Descubra agora