Capítulo 11

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Assim que chegaram, Sasuke levou Naruto para o seu quarto, deu algumas peças de roupas suas, os lençóis e a sua toalha, deixando-o à vontade até que se sentisse melhor. Por sorte, não recebeu nenhuma criança hoje, então eles estavam sozinhos na sua casa. O ômega gemia sofrido, tremendo em seus braços, não querendo se soltar, pedindo para o alfa permanecer junto a si, para saciá-lo porque está com necessidade dele.

-Sasuke… Fica comigo. Está doendo. - guiou a mão do alfa para o seu ventre. Sasuke o abraçou com certa força e aspirou o cheiro dele com avidez, beijou-o na pele. Naruto gemeu e se esfregou, sua virilha na dele. - Sasuke…

-Quieto, ômega. - usou sua voz alfa para controlar aquele suposto cio.

Naruto apertou o ex-marido e quase perdeu o ar.

Quer beijá-lo, mas a boca lhe foge. Por que ele não quer lhe beijar? A sua boca não é boa para ele? Está beijando outra boca? Não, não, não pode existir outro. Naruto apertou a camisa alheia e implorou por ele. Emanou sua energia com mais ênfase.

Sasuke cedeu e o beijou contra a porta do seu quarto. Lançou sua presença alfa sobre ele, dominando, mas sem avançar os limites porque eles não estão casados. Não cabe mais a si cuidar de Naruto como antes. No entanto, ele está necessitado, sofrendo, então irá ajudá-lo.

Deu a Naruto o que lhe era necessário como de costume.

Assistiu-o montar um ninho perto da sua cama e sentar bem no centro. Sasuke se emocionou porque faz anos que Naruto não faz um ninho com suas coisas. “Que lindo, Naruto. Você é tão incrível. É o ninho mais lindo que já vi. Sempre faz os melhores ninhos.” ele dizia.

-Eu vou buscar um pouco de água para você, meu doce ômega. - saiu. Mentiu. Já havia água lá dentro num frigobar.

Sasuke sentou contra a porta e manteve o ar impregnado com seu cheiro para dar conforto a Naruto. Ouvia-o gemer seu nome baixinho, ofegar exausto e lutar bravamente contra aqueles sentimentos. Como era possível que ele estivesse no cio depois de anos sem o menor indício de que voltaria? Naruto até se submeteu a exames para constatar que realmente chegara à “menopausa”.

Depois de uma hora, a racionalidade voltou. Sasuke entregou a ele água e dois sanduíches, ajudou-o a se limpar das suas secreções e evitou olhá-lo. Da mesma forma que Naruto evitava olhar para o alfa. Voltou para o ninho sentindo muita dor, cólicas que o torturavam, então permitiu Sasuke entrar para amenizar seu estado. Os dois ficaram juntos ombro a ombro e encostaram suas cabeças, um buscando o cheiro do outro.

-Me ajuda? - Naruto perguntou rouco pela dor. Confuso e amargo. Teve que lidar com tanta coisa e descobriu tanta coisa sobre o fim do seu casamento. Não sabe o que pensar.

Sasuke olhou-o, passou um braço por cima dos ombros encolhidos e trouxe para o seu colo, deixando-o confortável junto a si.

Naruto abaixou a sua cueca até os joelhos, dobrou as pernas e relaxou. Virou o rosto na direção do alfa para manter o nariz próximo à pele dele. Suspirou. Sua cabeça para de girar quando aquele perfume natural entra por suas narinas e sua pele aquecia. A mão de Sasuke desceu para o meio das suas coxas suadas e pegou o escroto para massagear. Naruto arfou longa e lascivamente, fechou os olhos ao ser masturbado devagar.

Aquela mão quente sobe e desce com delicadeza enquanto os beijos se espalham por seus ombros. Vai acelerando conforme a voz escapa mais alto a cada minuto. Naruto segurava ora no braço ao redor da sua cintura, ora no rosto junto ao seu. Os dois se olharam: o ômega capturou a boca que tanto anseia, emanando sua energia porque a febre faz suas demandas imediatas. Sasuke o aconchegou de maneira possessiva, aprofundando o beijo, fodendo aquela boca macia com sua língua.

Olá Confusão, minha velha amigaOnde histórias criam vida. Descubra agora