Uma Luz no Caminho

C:6

—Esse lago está em minha propriedade,eu que pergunto,o que você está fazendo neste lugar ?

— Talvez o mesmo que você, me refrescando desse calor.Qual o problema já que metade deste lago está em minhas terras.Posso fazer uso também .

Caso esteja incomodado,pode ir embora, eu mesmo agora que cheguei não tenho a intenção de sair daqui de forma alguma .

— Minha nossa, se acaso nossas famílias por um momento  sonharem que estamos neste mesmo lugar soa capazes de explodir o lago, nós aniquilamos a fase desta terra .

—Neste caso poderia ser a sua família ,pois a minha não seria tão cruéis mesmo pq tenho minha própria opinião .afinal não estamos fazendo nada de mais a não ser nós resfescamos desse calor e para de ser dramático .

-Faça-me a favor de virar de costas, preciso sair da água e me vestir.

—E por um acaso a donzela está nua,para que não possa ver sua siluira?

—Não me falte com o respeito, estou de roupa íntima e nunca ninguém  me viu desta forma seu insolente.

—Não seja por isso,saindo nadando até a margem saindo completamte nú,Pegando uma toalha que havia trazido passado em meu corpo enxugando vestindo um samba calção de algodão de pano fino quase que transparente,sentando em uma pedra próximo ao local .

—Minha nossa nunca havia podido ter a oportunidade de ver  um outro homem sem suas vestes, como ele é lindo perfeito com sua pele toda branquinha sem nenhuma marca de trabalhos forçados do tipo braçal, sua genitália masculina é igual a minha, como ele pode ser tão livre de pudores em sua intimidade.

Caminha parecendo estar em nuvens,com seu jeito livre do o de sua própria opinião e decisões se impondo a tudo e a todos que pudessem estar ao seu redor .

Lucas:

Isso me dá o direito de sair da água cobrindo minhas partes sintomas, com as mãos pois o pano de minha samba canção  é muito fino tenho vergonha por minha timidez.virando de costas para ele que continua de frente para mim e me olhando .

—minha nossa nunca antes,pude ter o privilégio de ver um Deus grego saindo de seu banho em uma tarde ensolarada  sua pele morena brilha ao reflexo do sol , aquele seu short de pano transparente mostrando toda sua silhueta parecendo ser esculpida a mão, suas coxas torneadas  sua bunda é  firme bem redonda e grande.

Estou encantado com esse homem, que ainda é  muito jovem em seus traços, sua timidez é evidente aos meus olhos.

Ele se veste de uma forma sexe que talvez nunca possa imaginar o que desperta em outro homem.

— Consigo perceber os seus olhares para mim , enquanto estou me vestindo realmente esse homem não tem pudor algum é um cafajeste incondicional .

Pare de me olhar desse forma,não tem vergonha?

—Claro! Que não, sou uma pessoa moderna e não um bicho do mato,horas que tudo para você é  uma falta de respeito somos dois homens o que eu tenho vc também tem em seu corpo e qual seria o problema somos adultos .

Agora foi, parece ser o fim do mundo tomar um banho de rio .

—Não é sobre o banho no rio,e sim sobre você estar aqui onde não deveria por questões óbvias,está em nas terras de propriedade de minha família,então faça o favor de voltar de onde veio que isso significa  do outro lado da margem .

—Vamos para com essa bobagem Lucas, é já tenho conhecimento de seu nome, somos pessoas esclarecidas e adultas, essa briga não é nossa e sim! da nossa família de nossos ancestrais até hoje me pergunto como isso poderia ter começado, só tenho a certeza  de que esse ódio não fará parte de minha família que um dia vou constituir .

Podemos ser amigos sim, nos conhecer sem esses paradigmas de nossas famílias com essa rivalidade sem  fundamento é apenas  um rio ou lago que está passando no meio de duas propriedades e nada mais, águas que se renovam a cada segundo só nossos familiares que conseguem ver outra coisas é simples assim concorda .

—Realmente, podendo pensar desta forma é o que também me parece para que discutir sobre um assunto em que a natureza já estava nessas terras antes mesmo de nós habitamos .

Ele se aproximou de mim e segurou minha mão apertando firme .

—Prazer em conhecer você, me chamam por  Carlinhos, nome dado por minha querida avó como forma de carinho para outras pessoas, o doutor Luiz Carlos, o advogado,carregando a tradição  dos meu pai e avô da “Família Maia ”.

De certo que também carrega o peso da sua família Guimarães, nós não precisamos disso concorda com minha opinião?

— Sim! concordo que não devemos ser inimigos de algo que desconhecemos todo rancor e desafeto entre as famílias.

Ficamos nos olhando, fixamente ele se aproxima de mim consigo sentir a sua respiração ofegante pois nossas faces estão a um pequeno sentimento uma da outra, não sei o que ele deseja de mim mais sabemos reconhecer em nossos olhares que estamos sentindo alguma coisa um pelo outro.

Ele me abraçou firme passando as mão sobre os meus cabelos com carinho, me deixando sem saber o que fazer pois só estava vestido com a calça sem camisa ele me abraçou encostando seu corpo ao meu que sensação diferente, do abraço de uma pessoa que até esse momento parecia ser estranha para mim.