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• Vitória •

— Mas aqui é a sua casa. — Parou o carro.

— Sim, eu preciso trocar de roupa. — Desci do carro.

— Ata.

— Você vai ficar aí?

— Posso entrar?

— É claro, né! — Entramos e fui direto pro meu quarto escolher uma roupa. — Pode ficar a vontade, viu?

— Valeu. Você era fotógrafa antes também? — Perguntou enquanto olhava minha casa.

— Aham, mas eu mais preenchia uma papelada do que tirava foto.

— E por que não foi pra 30 antes?

— Medo, tava insegura de sair do meu antigo trabalho. — Entrou no quarto e se jogou na cama. — Abusado!

— Fazer o quê? — Revirei os olhos.

— Vou só tomar banho e já vamos. — Fui pro banheiro e tomei um banho rápido já que já tinha tomado de manhã e lavado meu cabelo. Sai do banheiro já vestida e maquiada. — Pronto, vamos? — Olhei pro Teto que tava dormindo e aproveitei pra tirar uma foto dele com a boca aberta. — TETO?! — Gritei.

— Caralho! Não precisava! — Resmungou enquanto eu ria do pulo que ele deu.

— Olha que fofo. — Mostrei a foto.

— Ah, apaga isso!

— Ficou tão linda a foto, por que apagar?

— Apaga se não não te levo pro aniversário da tua irmã. — Fiz cara de tédio pra ele e apaguei.

— Pronto, chato! Vamos logo. — Se levantou e saímos.

— Aonde é? — Sumimos no carro

— Vou colocar no GPS pra você. É meio longe só.

— Vai pagar a gasolina depois?

— Vai se foder, você é rico.

— Ai miss estressadinha.

...

— Vih! — Ouvi o Teto me chamar e acordei. — Chegamos.

— Brigada, pela carona. Você não tirou foto minha, né? —  Riu sem responder. — Teto, apaga!

— Brincadeira, tirei nada. — Levantei uma sombrancelha.

— Você quer ir também?

— Não pô, não fui convidado.

— Tá sendo agora. Estaciona essa carro e vamo! — Fez o que eu falei e descemos do carro.

— Tem certeza?

— Sim, a Mari vai amar. — Entramos no condomínio e fomos pro salão de festas de lá. — Se esconde aí, você vai meu presente pra ela já que eu não comprei.

Poesia | TetoOnde histórias criam vida. Descubra agora