Poesia | Teto

17.

• Vitória •

— Que bom que o Théo deixou a gente ficar no mesmo quarto — Falei mexendo na minha mala.

— É, mas você viu a cara dele quando cê pediu? — Assenti.

— Vai, deixa eu tirar uma foto de você, faz uma pose. — Vi minha câmera em cima da mesa e pedi. Ele foi na varanda e fez uma pose

— Tô lindo? — Perguntou

— Tá sempre. — Sorri vendo ele se aproximando, selou nossos lábios começando um beijo carinhoso. terminei o beijo com alguns selinhos. — Amanhã a gente volta pra Fortal. — Falei sorrindo — E eu ainda não conheci sua casa.

— Se for lá, não vai dar certo. — Sorriu malicioso

— Vai se foder — Ri. — Olha como ficou linda a foto

— Sou eu né, não tem como não ficar lindo. — Fez um vapo. — Se liga — Ele saiu correndo do quarto e eu só fiquei olhando. Enquanto isso, fui escolhendo a minha roupa pro show, mas não demorou muito pra que ele voltasse.

— Aonde você arranjou isso, meu Deus? — Falei me referindo ao violão em sua mão

— Não importa agora. Se liga no que eu aprendi. — Se sentou na cama e começou a tocar logo começando a cantar também — Quero ser feliz também Navegar nas águas do teu mar Desejar para tudo o que vem Flores brancas, paz e Iemanjá

— Oww que fofo, Sávio. Não sabia que você tocava violão.

— Eu sei faz tempo, e aprendi essas notas só pra tocar pra você. — Sorri e me sentei do seu lado começando outro beijo, só que agora um beijo com desejo.

Ele largou o violão e aprofundou o beijo.

— Sávio — Falei entre selinhos — Não podemos fazer nada agora, temos que nos arrumar.

— Só um pouquinho vai, por favor. — Continuou o beijo, mas parei

— Depois do show, pode ser? O Théo vai ficar puto.

— Foda-se o Théo.

— Sávio, sério, depois do show.

— Assim eu vou ficar ansioso demais. — Fez bico.

— Problema seu, agora vai, vamos nos arrumar.

— Taa. O que cê acha se eu cantar a Lua de novo?

— A Lua?

— A música que eu fiz pra você. O pessoal anda pedindo pelo direct.

— Eu adoraria — Dei outro selinho nele.

— Para de provocar, merda. — Ri.

— Foi mal.

...

— Olha, hoje vocês não se atrasaram né. — Théo falou.

— Para, parça. Somos irmãos poxa. — fizeram um cumprimento.

— Somos, foi mal.

— Bora pro show então.

Fomos pro lugar e como o Teto falou, ele cantou a lua e as pessoas gostaram, tem umas que até já sabem a letra.

E emocionada que nem eu, chorei de novo

— Adoro essa música.

— Especialmente pra você, preta. — Sorri e ele me deu um selinho.

• Teto •

Madrugada...

— Fala tu, Drakoz — Falei encontrando Drakoz fora do hotel.

— E aí, mano. — Fizemos um cumprimento — Do que tu precisa?

— Quero pedir a Vih em namoro véi e preciso da tua ajuda. — Falei coçando a cabeça.

— Tem certeza? — Assenti.

— Dois dia depois que a gente voltar pra Fortal porque ela quer conhecer lá em casa.

— Mas não era ela que não tava pronta e que não queria nada agora?

— Mas a gente tá tão bem, por que ela não vai aceitar?!

— Tá bom — Levantou a mão em rendição — Qual a ideia?

Falei toda a ideia pro Drakoz e voltei pro quarto antes que o despertador tocasse.

• Vitória •

Acordei procurando o Teto na cama.

— Sávio? — Abri meus olhos e procurei ele pelo quarto.

— Oi preta. Que horas são? — Falou entrando no quarto

— O despertador acabou de tocar. Onde você tava?

— Lá fora fumando com o Drakoz. Não tava conseguindo dormir. — Se aproximou de mim e deixou um selinho nos meus lábios.

— Lindo.

— Vou tomar banho. — Falou pegando uma toalha

— Posso tomar banho com você? — Pedi

— Acordou safada hoje né? — Sorri assentindo.

Ele entrou primeiro no banheiro e eu ouvi o chuveiro ligando. Me levantei da cama e fui pro banheiro vendo que ele já tá dentro do box.

Tirei minha roupa e entrei junto com ele. Teto se virou pra mim, sorriu.

— Eu adoro ver você assim, sabia?

— É? — Assentiu enquanto me aproximava dele e passei meu braço pelo seu pescoço.

— Posso lavar seu cabelo?

— Vai finalizar depois?

— Finalizo, agora virá pra lá. — Virei de costas pra parede e senti o seu olhar percorrer meu corpo todo atrás.

Ouvi o barulho do shampoo abrindo e logo ele começou a passar na minha cabeça e começou a massagear.

— Tá gostando da massagem?

— Vou contratar você com meu cabeleireiro particular. — Riu fraco.

Relaxei enquanto ele massageava minha cabeça. Senti ele começar a beijar meu pescoço me arrepiando, e me virei de volta pra ele agora beijando seus lábios.

Ele me encostou na parede e começou a chupar meu pescoço. Coloquei minha mão no seu rosto e voltei a beija-lo.

— Sávio... Quero você dentro de mim. — Sussurrei e ele sorriu.

Ele se ajeitou entrando em mim devagar e estremeci ao sentir ele todo dentro de mim. Comecei a rebolar com ele dentro de mim enquanto ele estocava e nos dois gememos em uníssono.

Ele começou a fazer um movimento de vai e vem e gemi alto.

— Puta que pariu... — Sussurrei e deitei minha cabeça no seu ombro enquanto ele estocava mais algumas vezes.