• Vitória •
Acordei com a campainha tocando e me levantei pra ver quem era. Olhei pela janela vendo o Teto esperando.
— O que tu tá fazendo aqui a essa hora, mano? — Sai de casa pra abrir o portão.
— São meio dia já.
— Independente, eu tava dormindo. — Entramos. — Quem que te convidou? — Sentou no sofá.
— Eu mesmo.
— Abusado.
— Quer ir pra praia? Hoje não tenho nada agora fazer.
— Vai pode ser. — Me levantei pra ir me trocar.
— E eu quero revanche, tá?
— Você não cansa de perder?
— Alguma hora eu venço de você. — Ri irônica.
— Até parece.
— Cinquenta conto, beleza? — Assenti.
— Só antes de ir pra praia preciso passar na Clara.
— Tá.
...
— Oi, prima. — Clara abriu a porta. — Como você tá? — Perguntei .
— Tô bem. — Abracei ela. — Oi Teto.
— E aí Clarinha.
— Você é o Tuê se resolveram?
— É, estamos dando mais uma chances pra isso, não tá dando mais certo.
— Espero que de tudo certo no final.
— Vocês não querem entrar?
— Não, vamos à praia agora. A não ser que você queira ir? — negou com a cabeça.
— Não, deixar vocês sozinhos.
— Então tá, só vim ver como você tava, se não tinha nenhum roxo em você. — Riu.
— Para com essas noias, Vitória. Eu conheço o Matheus e sei que mesmo acontecendo algo com a gente que nem agora, ele nunca tocaria um dedo em mim, mas obrigada, prima.
— To sempre com você, prima. Tchau — Abracei ela de novo. — Fica bem. — Voltamos pro carro.
— Tá tudo bem entre ela é o Tuê? — perguntou
— Discussão
— Você fica tão bonitinha preocupada — Riu e mostrei o dedo
— Vamos logo.
...
Descemos do carro correndo direto pra água, mas antes joguei minha bolsa em algum lugar da areia. A praia tava vazia mesmo, então eu tava segura de que ninguém ia pegar.
— Você já sabe né? — Perguntou e eu assenti — Um, dois, três e... JÁ! — Começamos a nadar.
Por um momento eu achei que ele ia ganhar porque me ultrapassou, mas eu não posso perder meu legado de sempre ganhar e conseguir passar na frente dele ganhando.
— Ganhei de novo! — Comemorei. — Satisfeito, Clériton?!
— Cara, como você consegue?!
— Ser prima de uma pessoa que namora um trapper famoso não é tão ruim assim — Ri — Eu conheço o Gabriel Medina quando ele não era tão famoso assim, nem o Tuê, mas já tava no corre.
— Sério?! Que legal. Sabe andar de prancha? — Assenti.
Revanche de novo?
— Valendo mais cinquenta!
— Tá, vai... JÁ! — Ele começou sem deixar eu me preparar e sem contar
— Ei! Pera aí, não valeu.
E mais uma vez eu pensei que ia perder por que comecei um pouco depois, mas véi, sou eu né! Nem tentem alguma competição comigo, já tô avisando por que você sempre vai perder!
— Você não se cansa mesmo.
— Mesmo roubando eu perco, puta que pariu. Um dia eu vou vencer de você! Anota aí
— Atá — Debochei
— Sério pô, nem que seja em outra coisa, eu venço.
— Vou fingir que acredito. — Joguei água na cara dele
— O merda! — Devolveu e quando vi já estávamos numa guerra de água.
Tropecei em alguma coisa de baixo da água e quase cai, quase porque o Teto me segurou.
— Opa! Você tá bem? — Nossos rostos ficaram próximos.
— Tô, só tropecei em alguma coisa — Fiquei sem jeito. — Agora vou esperar meu cem reais. — Me soltei dele.
— Vou falir com você. — Ri e joguei água nele de novo e fuji saindo da água — Filha da mãe! — Veio atrás de mim.
Me sentei na areia olhando o mar.
— Senta aqui. — Bati na areia pra ele se sentar. Ele se sentou do meu lado e deitei minha cabeça no seu ombro.
— Você tá me sujando de areia. — Ri fraco. — Isso tá me lembrando quando nos conhecemos.
— Foi bom. E ainda ganhei cem reais, e hoje também.
— Tô falando que vou falir com você! — Rimos.
— Me divirto tanto com você, Sávio... — Murmurei
— Vamos tirar uma foto?
— Uhurum — Ne ajeitei e ele pegou o celular.
— Olha. — Ele me mostrou a foto
— Ai eu sou muito linda que até dói.
— Dói no meu coração se alguém chega perto — Fez drama e ri.
— E a Bruna? — Perguntei e ele riu fraco negando com a cabeça
— O que tem?
— Não sei.
— É passado, e você viu eu expulsando ela do camarim. E você e seu ex, já que estamos falando disso?
— Tá por aí pegando a primeira que vê na frente.
— Ele era tão cuzão assim?
— Pra caralho! — Ficamos em silêncio por alguns segundos, mas um silêncio confortável. — Vamos almoçar?
— Tava esperando você falar isso. — Falou aliviado, ri. — Vamos lá que eu tô louco de fome. — Me ajudou a me levantar e fomos pro carro.
— Você pode pagar com os cem reais que tá me devendo, daí cê não me deve mais.
— Beleza, melhor ainda.
° Notas °
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Poesia | Teto
FanfictionVitória Almeida é a mais nova fotógrafa da 30praum que acaba se apaixonando por Teto, cantor da gravadora. (Fanfic reescrita)