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• Teto •

Sai de casa o mais rápido possível.

Estacionei na frente da casa da Vih e desci do carro

O portão e a porta estavam destrancados, então só entrei.

Quando entrei procurei ela com os olhos pela cozinha e pela sala e não achei, então fui pro seu quarto a encontrando totalmente nua sobre a cama.

— Chegou cedo, preto. — Fez charme e eu ri. — Não era você que estava incomodando pra mim vir logo?

— Talvez... — Me aproximei dela que de longe já estava molhada.

Ela ficou de joelhos em cima da cama e passei delicadamente as mãos pela sua intimidade e sorri olhando diretamente em seus olhos. Ela se afastou enquanto eu só olhava e pegou dentro da gaveta do criado mudo um preservativo e sorriu me mostrando.

Nem pensei duas vezes em tirar minha roupa e vestir o preservativo. Enquanto isso, percebi que ela me olhava fixamente com o seu corpo ardente.

Terminei de me vestir e coloquei meu olhos cheios desejo sob ela que estremeceu.

Deitei sobre o seu corpo nu e lentamente fui entrando pra dentro de dela que fechou os olhos me sentindo.

Quando eu entrei completamente ouvi ela gemer baixo. Comecei a me mover em um vai e vem

— Por favor, vai mais rápido! — Pediu baixinho e obedeci.

Eu me mexia com tanta força que ela até soltou um gemido um pouco mais alto.

Revirou o olho sentindo minhas estocadas caprichadas.

Vitória gemeu quando atingi seu ponto g. Conseguia escutar detalhadamente sua respiração descompassada.

— Gostosa... — Gemi no pé do seu ouvido e fui com ainda mais força.

Estoquei mais algumas vezes até ela passar as pernas em volta da minha cintura e me colocar totalmente pra dentro dela.

Senti passar do seu ponto g e gemi no seu ouvido que motivou a começar a se mexer. Nunca aconteceu de eu entrar por completo dentro de dela, e estou começando a me arrepender por nunca ter feito isso antes e acho que ela também.

Nos mexemos juntos e eu já sentia o orgasmo na porta. Eu não parava de gemer ao pé do seu ouvido a deixando ainda mais louca. Ela revirou o olho assim que eu atingiu ao ápice e se quer parou de se mexer em mim. Estoquei mais algumas vezes até relaxar o meu corpo sobre o seu.

Fechei os olhos suspirando e me joguei do seu lado ofegante.

— Tava com saudades. — Falei.

...

Acordei com a Vitória fazendo carinho na minha cabeça.

— Bom dia.

— Já faz tempo que tá acordada? — Negou com a cabeça.

— Faz pouquinho. — Se sentou na cama e vestiu minha camiseta. — Tenho que fazer minha mala ainda. Tinha me esquecido.

— Não, pera aí. — Puxei ela pra se deitar de novo.

— Amor... — Beijou meu nariz. — Deixa eu ir lá. Vou preparar algo pra você comer, o que você quer?

— Qualquer coisa.

— Tá bom. — Se levantou e foi pra cozinha.

Peguei meu celular vendo que era hoje que eu tinha que entregar a minha parte da poesia.

Me levantei e vesti só minha calça porque a Vih tava com minha blusa.

— Vida, vou ter que dar uma passada lá em casa rapidão.

— Pra fazer esse negócio aí que já faz mais de mês?

— Eu só preciso mandar, me esqueci de passar pro celular.

— Tá. — Foi seca

— Não fica brava, tá bom? É por um bom motivo. E eu vou precisar da minha blusa. — Ela tirou a blusa sem falar nada e me devolveu. — Você fica melhor assim. — Pisquei pra ela que abriu um mínimo sorriso e saí dali indo pra casa, mas logo voltaria.

...

       Dias depois...

— Sávio, você tá dando muita importância pra esse treco aí. Parece que sua vida depende disso!

— Tá com ciúmes de um trabalho?

— Não, só que... — Suspirou. — Acho que me acostumei demais com você me mamando, opa, mimando — Rimos.

— Relaxa, prometo que esses são os últimos dias. Você vai gostar! — Assentiu — Até daqui a duas semanas?

— Tem que ser, né? Tchau.

Viajando pra São Paulo mais uma vez. Dessa vez era pra gravar o clipe e a música ficou muito foda!

— E aí gente. — Fui o último a chegar no estúdio. Cumprimentei todos e depois fomos instruídos sobre o que fazer ali.

Basicamente era se sentar na cadeira e esperar sua vez de cantar.

...

— Aí Teto! — O Borges chamou. — Sua parte ficou do caralho, papo reto!

— Valeu, mano. — Fizemos um aperto de mão. — Me inspirei na minha namorada.

— Pelo visto foi difícil de conquistar ela.

— Pior que foi, mano. — Riu.

• Vitória •

Fiquei na casa da Clara e do Tuê pra ajudar ela com o Caiê enquanto a tia Gabi não chega e o Tuê trabalha, então ele não podia ficar pra ajudar a Clara.

Felizmente a relação deles depois que o Caiê Lucca nasceu deu uma melhorada.

Coloquei o Caiê no berço e desci as escadas vendo Clara jogada no sofá.

— A ferinha dormiu. — Falei sorrindo.

— Obrigada, prima. — Me sentei no outro sofá.

— Já sabe que dia vai lançar poesia 12?

— Vai ter é?

— Vai e o Teto vai participar, você não sabia?

— Ah, então essa é a surpresa que ele tava fazendo pra mim, será? — Murmurei.

— Puta merda, então estraguei a surpresa. Finge que eu não falei nada.

— Ele foi pra São Paulo semana passada, deve ter gravado o clipe.

— Meu Deus, eu estraguei a surpresa!

— Brigada Clarinha.

— Brigada nada! O Teto vai ficar puto comigo. — Ri

— Não vou deixar.

— Por favor!

Poesia | TetoOnde histórias criam vida. Descubra agora