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L A Y L A
S A M P A I O

Eu ODEIO responder por impulso.

Agora eu tô saindo pela porta do fundo junto com o Gabigol,por conta dos fãs dele que tão lá na porta da frente.

Ele simplesmente me chamou pra ter uma NOITE com ele,tem idéia?! E EU ACEITEI!

EU VOU TRANSAR COM UM CARA QUE A MINUTOS ATRÁS EU NEM SABIA QUEM ERA.

Mais eu não posso fazer nada se além de lindo ele tem uma lábia boa pra cacete.

Parabéns Layla.

Arregalo os olhos quando a gente para de andar,o carro dele é simplesmente uma Porsche!

Repito,uma Porsche! Eu vou entrar nessa coisa?!!

- entra pô - Gabigol abre a porta pra mim e dá um sorriso.

Lanço um sorriso nervoso e entro nessa coisa.

Ele dá a volta no carro e entra,se sentando no banco do motorista e fechando a porta.

- canta a muito tempo? - Gabriel me olha e coloca a chave no carro.

- desde criança. Mais comecei a tratar canto como um trabalho após meus pais morrerem em um acidente de carro quando eu tinha dezessete anos. - respondo simples e ele parece meio arrependido por ter perguntado.

- porra,meus pêsames... - Gabriel diz.

- tudo bem - sorrio fraco e ele toca minha coxa.

Imediatamente tenho crises de ansiedade.

Ele começa a alisar ali, descendo e subindo. Porra Layla, praticamente um desconhecido tá te tocando. Faz alguma coisa!
é....

Tá,eu não consigo fazer nada.

- tô indo pra minha casa,a gente vai aproveitar muito lá - ele sorri de lado e toca lá.

Ah,mais lá onde?

Lá na minha parte íntima!

Viro meu rosto pra janela.

- fala comigo - Gabriel diz e por que cacete a voz dele saiu rouca?

- prefiro falar quando a gente chegar na sua casa - viro meu rosto pra ele e dou um sorrisinho de lado.

Talvez eu ache que a laylay ( minha versão nada tímida e muito apocalíptica) esteja ativada a partir de agora.

G A B R I E L
B A R B O S A

Paro o carro na frente da minha casa. O caminho todo eu fiquei passando a mão na coxa da Layla e mais pra cima....se é que vocês me entendem.

Ela abre a porta do carro e sai.

Saio junto com ela. Tiro a chave de casa do meu bolso e destranco a porta.

Ela fica lá fora e eu dou risada, faço sinal pra que ela entre.

Ela entra e dá um sorrisinho,coloca sua bolsa no meu sofá.

- vai falar agora que chegamos na minha casa? - indago e ela se aproxima de mim.

Ela envolve seus braços ao redor do meu pescoço coloco meus braços em volta de sua cintura.

Ela não teve essa atitude em nenhum momento mais confesso que tô gostando.

- uma noite - ela toca na minha boca.

AMOR DE FIM DE NOITE•• Gabriel Barbosa Onde histórias criam vida. Descubra agora