𝑿𝑽𝑰𝑰𝑰. 𝑺𝒖𝒓𝒓𝒆𝒂𝒍

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Isso é surreal

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Isso é surreal. Lilith é surreal. Meu desejo por essa garota é surreal. Sentir minha pele na dela me fazia querer pedir perdão ajoelhado numa igreja, pois sabia que ela me mataria de tanto vigor. Ela trazia a tona meu melhor lado, e vivia o meu pior, ao mesmo tempo.

Ri com a frase da garota, implorando para que esse jogo de "vou parar no quase" chegasse ao fim e decidindo parar com a tortura nessa linda criatura. Me entreguei completamente, como se tivesse entrado em um coma alcoólico ou sufocado em uma overdose. Sem ela, eu entro em uma abstinência, sinto que sem a droga de senti-la, eu vou pro inferno como um condenado, não como um governante.

Sua boca desce até meu pescoço, me causando arrepios e ainda mais excitação.

- Vou te mostrar o MEU jeito de amar, Tom - ela disse num sussurro, mordendo a ponta de meu ouvido e rebolando encima de mim. - Vai ser simples comparado ao seu, mas é melhor do que qualquer faca entrando em uma buceta.

Agarro as duas partes de sua bunda com força, a desejando mais do que dois amantes presos em vidas miseráveis. A morena levanta um pouco seu quadril e procura meu membro com delicadeza, passeando suas mãos sobre mim como em um riacho. Nossas bocas se encontram de novo, mas em um beijo mais rápido, mais apressado do que o anterior. Deixei que Lilith comandasse tudo, deixei que ela me dominasse por completo, me mostrando que o sereno é tão bom quando o terremoto, mas fazendo questão de mesclar os dois estados nesse ato de soberania. Solto um breve gemido quando ela acha meu membro e faz um rápido e sutil movimento e vai e vem, fazendo meus músculos serem rebeldes e estremecerem contra minha vontade.

Lilith arquea as sobrancelhas satisfeita e respira fundo, separando nossos lábios e olhando para nossos quadris, levando meu pênis para sua extremidade. Acho isso irônico, já que ela deveria sair traumatizada depois do que fiz, mas ela sorria radiante, parecendo querer isso mais do que eu.

Tão sutil como uma pena, e tão pecanoso quanto a mentalidade de um estripador, ela encaixa nossos membros com perfeição, sem afobamento, deixando que cada centímetro de pele fosse sentido com clareza. Mordo meu lábio, tentando me controlar e ansioso para que a mesma calvagasse em mim, ansiando para que ambos desistissem do céu e aceitassem o destino infernal, mas juntos.

Lilith começa a movimentar seu quadril para cima e para baixo, devagar como uma disputa de tartarugas, tombando sua cabeça entre me pescoço, tentando se contentar e se segurar nos poucos segundos dentro de mim. Minhas mãos passeavam sobre toda a parte de trás do seu corpo, apertando e batendo em sua bunda como um animal sendo domesticado. Sua respiração me fazia delirar, seus gemidos em meu ouvido faziam meus olhos revirarem, o barulho de nossas peles era a mais bela música já criada, e seu cheiro era fresco como um vendo de fim de tarde. A morena começa a aumentar os movimentos, sua bunda subia e descia mais rápida e mais intensa. Seus olhos se encontraram nos meus e a sensação era amedrontadora, era aconchegante, fazia meu corpo ficar ainda mais frenético e calmo internamente, seus molhos azuis como o oceano faziam com que você tivesse vontade de tirar sua própria vida de tão puros e tristes.

Observo o mais lindo anjo encima de mim, delirando, suando, banhada com o seu próprio sangue e com o sangue do Diabo, parecendo feliz e contentada. Agora, sentia sua buceta piscando, assim como meu membro. Sinto seus lábios carnudos e molhados sobre o meu, com um beijo rápido e gentil, logo a mesma se levanta e começa a se soltar encima de mim, como se estivesse dançando numa praia em meio a um fim de tarde, me deixando contemplar seu corpo escultural e tomado por curvas, na qual ninguém resistiria em contentar. O cabelo em sua testa suada não a impedia de ser contemplada, as marcas no seu corpo faziam minha alma doer e gritar por perdão, mas eram lindas e únicas, como ela.

Pego em sua cintura, apertando o local e sentindo minhas pernas bambearem. Sinto a buceta de Lilith apertar e pulsar sem meu pênis, picando frenética como o meu membro. Sinto minhas pernas ficarem incontroláveis, minha cabeça se curvava para trás, um calor ensurdecedor percorre meu corpo, meu sangue corria sobre minhas veias como cavalos em um pasto, minha boca se abre e minha respiração se pesa, como se um piano caísse em meu peito. Vejo que não era o único a chegar no clímax. Lilith se tomba para trás a apoia suas mãos sobre meu peito, deixando mais algumas marcas de suas unhas em meu corpo, tombando a cabeça para trás a gemendo meu nome alto e claro, com seus olhos revirando. Essa visão foi a mais bela de todas, a mais verdadeira, e a suficiente para fazer o Diabo se render ao amor.

- Is-so - ela solta. Sua buceta pulsando, meu pênis vibrando, nossos corpos se entregando. Logo, sinto uma adrenalina já mais sentida antes, meu corpo se contorce junto ao do meu Anjo, e logo um líquido quente escorre por entre nossas coxas, nos melando ainda mais e deixando ambos os corpos esgotados.

Nossos peitos subiram e desciam adoidados, desesperados, Lilith me olha meio tímida, mas risonha, ela sela nossos lábios por uma última vez e sai de cima de mim, se deitando ao meu lado, no chão banhado de vermelho. Olho para a mesma ao meu lado, vendo que nem tudo era resumido em tortura e prazer bruto, e que gostei disso mais do que adorei enfiar uma faca na garota que amaldiçoei. Seus olhos refletiam sobre a luz da lareira, fazendo seus traços serem nítidos para mim, me mostrando a visão mais encantadora, onde nenhuma maravilha do mundo chegava aos pés.

Ri ao perceber que ela teria controle sobre mim até o fim dessa vida, e quem sabe, na próxima também. Passo meu braço pelo seu pescoço, a fazendo se aconchegar em mim e me abraçar pela cintura, se recuperando ao observar o fogo a alguns metros de nós.

- O que foi? - ela pergunta simpática, se virando pra mim e encostando sua cabeça perto de meu pescoço. Não desvio meus olhos dessa criatura nem por um segundo.

- Tenho sorte - digo simples, a admirando como se fosse a primeira vez que a tivesse visto, sentindo o mesmo calor e o mesmo desejo. Ela ri confusa, encostando nossos lábios novamente.

[...]

The Purge | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora