𝑽𝑰. 𝑩𝒂𝒊𝒍𝒆 𝒅𝒆 𝑴𝒂́𝒔𝒄𝒂𝒓𝒂𝒔

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OBS: esse capítulo é mais longo que os anteriores

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Caminhávamos em silêncio absoluto até a casa dos Smith's, uns vinte minutos desde que a Purificação começou, e nada além de cadáveres e arrombamentos foram vivenciados por nós.

- É no final dessa rua - Emy aperta o passo, ansiando e desejando para que seus pais ainda estivessem vivos.

Solto um longo e pesado suspiro, pensando nas piores formas de morrer nessa noite amada pelos cidadãos americanos, se seria patético morrer com apenas uma hora fora de casa, pensando se Lauren estava viva, já que muitos fatores podiam acontecer para eu e meu irmão ficarmos órfãos de novo, e claro, imaginando se estávamos sendo perseguidos por um ser de tranças, capa igual a minha e um olhar maligno.

- Não é muito de falar, né? - um dos meus aparece ao meu lado, com uma máscara de caveira velha e desgastada - Não abriu muito a boca desde que saímos da sua casa.

- Gosto de poupar minha saliva - o respondo, mantendo meu olhar fixo em Jackson, com medo de perder o ser que parece ser minha alma gêmea.

- Pra que poupa-la se vai morrer daqui algumas horas? - o mascarado solta um riso sínico, me virei para olha-lo bem, tentando identificar o rapaz alto e de longos cabelos, bem hidratados, por sinal.

- Desculpa, quem é você mesmo? - a dúvida me cobria, junto a um frio estranho na minha espinha, e uma sensação pior ainda.

- Georg - ele estende suas grandes mãos enquanto paro de frente a ele, tentando buscar em minha mente o nome familiar - Maurer...

- Georg Maurer? - pergunto sarcástica, achando seu nome estranho e vendo que o mesmo era estrangeiro, devido ao seu sotaque marcante. Viro de costas para o mesmo e sigo meu caminho, tendo um pressentimento estranho sobre o novo amigo de meus amigos, estranhando seu olhar, mínimo e difícil de reparar por sua máscara velha.

Sigo adiante, olhando a grande e luminosa casa dos Smith's no fim da rua, a casa mais luxuosa e nada humilde, com suas iluminações em tons vermelhos e sombrios, com diversos carros de última geração estacionados á frente do terreno, e ainda mais pessoas, da elite, chegando com suas roupas caras e únicas, e claro, as máscaras na qual te tornava irreconhecível em meio a tantos seres desprezíveis.

The Purge | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora