𝑿𝑰𝑽. 𝑻𝒆 𝑺𝒖𝒋𝒂𝒓

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⚠️ALERTA GATILHO⚠️

autora: atenção, essa capítulo contém gatilhos e assuntos sensíveis, como pressão psicológica, e sexo explícito caso seja sensível a esses assuntos, saía do capítulo imediatamente! caso decida ler, divirta-se vendo o mais impuro dos atos, boa leitura, meus lunáticos.

 caso seja sensível a esses assuntos, saía do capítulo imediatamente! caso decida ler, divirta-se vendo o mais impuro dos atos, boa leitura, meus lunáticos

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Atordoada e assustada, me julgo viva ou morta, raciocinando ou delirando, no céu, ou no inferno. Abro meus olhos pesados como um piano de toneladas e tento pensar em algo, pensar em qualquer coisa que não fosse na dor de meu corpo.

Tombo minha cabeça para trás e noto que um encosto não faz ela cair por completo, um encosto com um tipo de almofada e madeira. Meus olhos se arregalam ao tentar passas minhas mãos pelo meu rosto, mas impedidas por cordas, amarrando-as para trás e de maneira forte, que fazia elas arderem ainda mais sobre minhas marcas causadas á um ano. Assim como minhas pernas, que estavam coladas sobre a cadeira com uma corda de couro passada várias vezes por elas e amarrada na parte debaixo.

Fico ainda mais confusa e assustada quanto noto onde estou. Enfrente á ponta de uma mesa totalmente preta, de uns dois metro de cumprimento, ocupando quase toda a sala, que parecia ter sido feita inteiramente pensando na madeira maciça a minha frente. Encima dela não havia nada além de uma bandeja dourada quase do tamanho da mesa, com uma pirâmide de morangos vermelhíssimos no centro. Observo que a sala combinava com a decoração da mesa, sendo complementada por paredes pretas foscas e cortinas vermelho-vinho cobrindo as janelas que batiam até o teto, com decorações medievais em brilhos dourados. A luminosidade era quase inexistente, com apenas velas em candelabros, também dourados e esculpidos, que ficavam entre os espaços entre as janelas totalmente cobertas, três do meu lado direito, e três do meu lado esquerdo. Forçando um pouco a vista, era possível ver uma lareira na ponta oposta de onde eu estava, na parede do fundo, mas não conseguia enxergar quase nada pois a era muito, muito longa.

Paro de prestar atenção nos detalhes e presto atenção em mim, pensando em como sairia daqui sem ser morta, ou em quem poderia estar me vigiando, ou em como acabaria sendo estrangulada bem aqui, nessa cadeira, conjunto da mesa. Tento desamarrar minhas mãos atrás do encosto largo, as esfregando, as puxando em direções opostas, as puxando para cima e para baixo, de todos os caralhos de jeito, mas nada adiantava, e a cada movimento bruto, mais dor sobre meus ferimentos antigos era causada. Respiro pesado, tentando manter a calma e raciocinar, mas só conseguia me lembrar dos olhos, da traição de Georg, em como fui burra em deixar ele me enganar assim e levar o... Merda.

- Jack! - grito, com a garganta seca e dolorida, lembrando-me do motivo de ter sido trazida até aqui - CADÊ VOCÊ!?

Me debatia tão forte que a cadeira saiu do lugar e chegou mais perto da mesa, me deixando quase presa. 

The Purge | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora