𝑿𝑿𝑰𝑽. 𝑪𝒂𝒏𝒊𝒃𝒂𝒍

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⚠️ALERTA GATILHO⚠️

autora: atenção, essa capítulo contém gatilhos e assuntos sensíveis, como pressão psicológica, agressões físicas e verbais. caso seja sensível a esses assuntos, saía do capítulo imediatamente! caso decida ler, divirta-se vendo a ais dolorosa relação, boa leitura, meus lunáticos.

 caso seja sensível a esses assuntos, saía do capítulo imediatamente! caso decida ler, divirta-se vendo a ais dolorosa relação, boa leitura, meus lunáticos

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Eu o odiava. Odiava o jeito que ele tratava suas pacientes. Odiava o jeito que ele tratara minha mãe ao nos dar a luz. Odiava o Dr. Ross.

- Tom, não temos outra alternativa! - meu irmão seguia atrás de mim enquanto subia as escadas com Lilith em meus braços, deixando o Mar Infernal para trás. - Ele é a única salvação de Lilith, não temos outra opção...

- Eu me recuso a deixar Lilith ser tocada por aquele... Canibal! - não era esse o termo correto para se referir a um estrupador, mas mesmo assim, se encaixa - Eu levo Lilith até Dr. Bass, custe o que custar, e fim de assunto.

- Está ficando maluco, Tom? - Bill deu uma corridinha e parou a minha frente, sujando suas botas de couro no sangue de Lilith e eu, ignorando os empregados correndo para atender o Dr. Ross - Eu sei que ele... Ele...

- Estrupou nossa mãe depois do parto? - um soluço de agonia e raiva sai de nossas bocas, um suspiro de puro ódio é emitido por Bill, ao mesmo tempo que ele agarra suas correntes para tentar se acalmar.

- O que eu estou dizendo é... - ele desvia seus olhos de mim, na intenção de tentar se acalmar para salvar a vida da mulher que eu carregava, escapando do ódio interligado que carregamos, da mesma forma que eu fazia - Vamos estar preparados, a vigia dela em todos os momentos, mas você precisa permitir... Se não formos AGORA ao encontro desse doente, o que custará será a vida de quem você quer salvar, Tom. Custará a vida dela!

Sentia o mesmo ódio de quando minha mãe nos disse que esse Dr. a abusou algumas horas depois do parto, como se eu estivesse cego, com apenas uma intuição, de matá-lo. Até hoje, ele está na lista negra, e não o matei, pois seu nome é grande no mercado e na audiência, e mesmo que essa noite seja liberada a cometer diversos crimes, seria procurado e morto pelos aliados desse animal, e por todos aqueles que também querem sua cabeça pendurada em um poste.

Respiro fundo, levando meus olhos até a pele fria de Lilith em meu colo, pensando e repensado se valeria a pena deixá-la morrer depois de tudo o que vivemos, depois da mesma me deixar marcado na alma com seu olhar sombrio e luminoso, por minha culpa, só porque estava com medo do mesmo destino de minha mãe, estar traçado no de LIlith.

- Tom? - meu irmão toca meu ombro delicadamente, esperando até que eu decidisse e planejasse o que iria fazer, pacientemente. Olho em seus olhos, iguais aos meus, escuros e carregados de mágoas, dor.

The Purge | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora