𝑽𝑰𝑰𝑰. 𝑺𝒆𝒏𝒔𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐

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⚠️ALERTA GATILHO⚠️

autora: atenção, essa capítulo contém gatilhos e assuntos sensíveis, como cenários perturbadores, abuso e tentativa de estrupo. caso seja sensível a esses assuntos, saía do capítulo imediatamente... caso não, segure o estômago e boa leitura.

Segurava firme meu machado, sentindo um medo crescente em meu peito, que subia e descia frenético ao ouvir os gritos estrondosos pelas ruas, vazias, exceto pelos corpos sem vida espalhados pelas calçadas

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Segurava firme meu machado, sentindo um medo crescente em meu peito, que subia e descia frenético ao ouvir os gritos estrondosos pelas ruas, vazias, exceto pelos corpos sem vida espalhados pelas calçadas. Olhava envolta, o cenário era marcante e perturbador.

Corpos jogados com partes faltando deixavam um cheiro incomodante por onde passávamos. Cabeças dissipadas enfeitavam lojas do lado de fora, todas pálidas e expressando desespero e piedade por suas vidas miseráveis. As chamas do fogo mostravam com clareza máscaras longe de seus donos, pendurados pelos braços nos postes com as luzes fracas. Cadáveres e mais cadáveres. Isso era tudo o que se via nessa cidade fútil e amadora.

Fazia questão de sempre ficar ao lado de meu irmão, o protegendo de qualquer imbecil maníaco que vier em nossa direção. Emy sempre ficava atrás de mim, apontando sua arma para todos os barulhos que escutasse, e agarrando minha mão livre sempre que sentia mais medo do que a maioria de nós, o que era bem difícil, já que todos aqui estavam se cagando de pavor.

- Onde estão as pessoas malucas dessa cidade? - Victoria pergunta, analisando sua adaga distraída, não parecendo se importar com seres prontos para devorarem sua carne. - Queria um pouco de emoção.

- Quero só ver a hora que um bando de malucos chegar perto de nós - Liam brincava com suas facas, admirava os objetos mortais refletindo nas chamas onde corpos estavam empilhados - Vai gritar por misericórdia quando ele passar a faca pela sua garganta.

- Que horror - Emy se intromete na discussão, exclamando bem mais alto que os outros dois.

- Que foi? - Vic esnoba da ruiva - Não vai me dizer que a mocinha está com nojo de tripas e miolos pra fora de um crânio? É a porra do Expurgo, Emylia... Esperava o que?

- Duendes e fadinhas - debocha minha amiga, bufando por não aguentar mais a presença de Victoria, assim como o resto do grupo.

- Me poupem vocês todos - ela não calava a porra da boca - Era para mim estar encima de pilhas como aquela, banhada de sangue, matando todo mundo!

- Cala boca, eu imploro - até mesmo Georg perde a paciência com a imbecil, parando a nossa frente e reclamando da presença da garota.

- Olha só pra nós, somos a porra de deuses! - ela grita, não pensando nas consequências que isso traria - Tínhamos que estar caçando por aí, torturando esses animais e os matando. É nosso direito, é MEU direito como cidadã americana.

The Purge | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora