Capítulo 9 - Jogo

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Percy e Luke foram até o refeitório para comer, enquanto alguns campistas continuavam a treinar, já que o jogo iria começar daqui a alguns minutos.

— A Annabeth ta me observando desde quando eu entrei aqui, por quê? — Percy perguntou curioso sobre aquilo.

— A Annabeth é uma das guerreiras mais fortes daqui, a única coisa que falta pra ela se provar é fazer uma missão — Luke explicou, mas Percy continuava confuso.

— E.. e o quê isso tem a ver comigo? — Percy questionou Luke.

— O Quíron fez uma promessa pra ela há anos, um dia, um semi-deus, que estava destinado a fazer uma missão, que nem o Quíron poderia prever, chegaria — o garoto disse prendendo a atenção de Jackson — e quando isso acontecesse, ela poderia ir junto — Luke explicou — cada pessoa que chega a Annabeth observa, procurando um sinal que é a escolhida, ela costuma desistir depois de um dia ou dois, mas ela ainda ta na sua cola — Luke concluiu.

— Não dá pra pedir pra ela parar? — Percy perguntou, cansado daquela perseguição da garota.

— Dá, claro, mas e se ela tiver certa?

Após dizer aquilo, Percy começou a olhar para Luke, confuso, mas um tanto curioso com aquilo, pensando na possibilidade.

Antes que Percy pudesse responder, a corneta foi tocada, anunciando o começo dos jogos.

— Heróis, está na hora — Quíron disse olhando em seu relógio de bolso — o jogo começa.

Após o centauro dizer aquilo, os pratos foram recolhidos e os campistas foram vestir suas armaduras. As armaduras eram compostas por uma couraça dourada com as tiras em couro e um elmo também dourado com penacho de crina no topo, que levavam a cor do time. O time de Atena levava a cor em azul e o time de Ares levava a cor em vermelho. Uma braçadeira de couro em cada braço, alguns usavam uma ombreira de couro nos ombros, e alguns também usavam um saiote de tiras de couro.

Antes que eles voltassem para o campo de iniciação do jogo, Andrômeda foi até perto dos garotos do time azul, até perto de Luke.

— Oi, peixinha — ele disse, vendo a garota já com a armadura e seu elmo na mão, com uma trança dupla em seus cabelos.

— Oi, garoto bonito — ela disse, fazendo o jovem sorrir ao se lembrar desse apelido.

— Faz tempo que não me chama assim — ele comentou sorridente.

— Só uso pra ocasiões especiais, se não você pode ficar muito metido — ela comentou, se aproximando dele.

— Por que ficaria metido? — Castellan perguntou ingenuamente.

— Porque eu te acho bonito — ela respondeu, fazendo o coração dele se aquecer ao ouvir aquelas palavras.

— Você me acha bonito, peixinha? — ele perguntou com um olhar travesso.

— Acho, Castellan — ela concordou ainda mais próxima dele.

— Que interessante — ele comentou, sentindo a respiração dela em seu rosto.

— Eu sei — ela respondeu com a voz um tanto baixa e rouca, ocasionando calafrios nele — enfim, garoto bonito, nada que acontecer hoje é pessoal, tá?

— Ta bom, peixinha — ele concordou, olhando para os lábios dela.

— Eu tenho que voltar, diz pro Percy que eu desejei boa sorte pra ele — ela disse e o garoto concordou com a cabeça — Tchau, Castellan.

Após dizer isso, ela deu um beijo na bochecha de Luke, próximo aos lábios dele, o deixando ainda mais avoado. Ela se distanciou sorridente e o garoto a olhava com brilho nos olhos, desejando que aquele beijo fosse milímetros mais para baixo.

(1) Daughter of the Sea Onde histórias criam vida. Descubra agora