Todos estavam perplexos e atônitos diante da cena que se desenrolava diante de seus olhos. Poseidon, estava entregando seu Tridente, a fonte de todo o seu poder, para sua filha. O ambiente estava carregado de tensão e expectativa, enquanto todos observavam em silêncio.
Luke, com os olhos fixos em Meddy e no tridente que ela segurava, quebrou o silêncio com uma declaração surpreendente.
— Deixa eles irem — disse ele, sua voz envolvida de incerteza. Sua expressão revelava uma mistura de medo e fascinação.
Uma súbita rajada de vento cortou o ar, fazendo com que as velas do navio se esticassem e as ondas aumentassem em tamanho e intensidade. Uma enorme onda se formou e, em um instante, engoliu o convés do navio. A visão era assustadora, com monstros e tripulantes sendo levados pela fúria das águas.
Enquanto lutavam para se manterem em pé, perceberam algo incomum naquela onda avassaladora. Próximo a Meddy, surgia um rosto masculino, majestoso e imponente. Era Poseidon, que havia se manifestado para proteger seus filhos.
Enquanto o caos se desenrolava ao seu redor, o bote salva-vidas balançava perigosamente na lateral do navio, suspenso a uma altura vertiginosa acima das águas revoltas. Annabeth e Tyson lutavam para operar a polia de lançamento, mas o esforço parecia em vão diante da força da tempestade.
Meddy permanecia imóvel, segurando firmemente o Tridente, enquanto Percy, se aproximava dela com determinação. Juntos, eles correram em direção ao bote salva-vidasz.
— Segurem-se! — Percy gritou e cortou as cordas caindo no oceano.
— A garrafa térmica! — Meddy gritou enquanto despencavam para a água.
— O quê? — Percy deve ter pensado que ela tinha perdido a cabeça.
Mas Annabeth entendeu. Conseguiu abrir o saco de viagem e tirar de lá a garrafa mágica sem largar o saco.
Flechas e dardos passaram por eles, assobiando. Meddy agarrou a garrafa térmica e torceu para estar fazendo a coisa certa.
— Segurem firme!
— Eu estou segurando firme! — gritou Percy.
— Mais firme!
Meddy ainda segurando o tridente, deu um quarto de volta na tampa da garrafa. No mesmo instante, uma lufada branca de vento escapou e os arremessou para o lado, transformando o mergulho vertical em uma aterrissagem de
emergência a quarenta e cinco graus.O vento pareceu dar risadas quando escapou da garrafa térmica, como se estivesse contente por se ver livre. Quando atingiram o oceano, bateram uma, duas vezes, quicando como uma pedra, e então dispararam como uma lancha, com água salgada borrifando o rosto e nada além de mar à nossa frente.
O Princesa Andrômeda foi ficando menor a distância, até parecer um barquinho branco de brinquedo, e depois desapareceu.
Uma hora depois, estava quase anoitecendo, eles avistaram terra — uma longa extensão de praia com edifícios altos de hotéis. A água se tornou abarrotada de barcos de pesca e petroleiros. Uma lancha da guarda costeira passou a estibordo, depois virou como se quisesse dar uma segunda olhada. Acho que não é todos os dias que eles veem um bote salva-vidas amarelo sem motor navegando a cem nós por hora.
— Aquela é Virginia Beach! — disse Annabeth quando nos aproximamos do litoral. — Ah! meus deuses, como o Princesa Andrômeda chegou tão longe em um dia? São cerca de...
— Quinhentas e trinta milhas náuticas — disse Percy. Ela olhou para o loiro.
— Como você sabe?
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(1) Daughter of the Sea
FanfictionUma das principais regras entre Zeus, Poseidon e Hades, era proibido ter filhos com humanos. Mas os três foram contra suas regras, principalmente Poseidon. Andrômeda, uma semi deusa que muitos dizem ser uma dos mais poderosos, filha favorita do Deu...